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quinta-feira, setembro 4, 2025

Em meio ao tarifaço, exportações aos EUA caem 18,5% e agosto tem maior déficit do ano com o país

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Porto de Paranaguá, na costa de Paraná Claudio Neves/Portos do Paraná, o Brasil registrou um déficit em suas transações comerciais com os Estados Unidos pelo oitavo mês consecutivo em agosto, informou o Ministério do Desenvolvimento (MDIC) na quinta -feira. Déficit comercial significa que o Brasil importou mais produtos americanos do que exportados para os Estados Unidos. Para a economia brasileira, esse fato representa um cenário desfavorável. Segundo o governo, as exportações para os EUA totalizaram US $ 2,76 bilhões no mês passado, com uma queda forte de 18,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao mesmo tempo, as importações totalizaram US $ 3,99 bilhões em relação à economia dos EUA, um aumento de 4,6% em comparação a agosto de 2024. Como resultado, o saldo era deficiente para o Brasil em US $ 1,23 bilhão no mês passado. Este é o maior resultado mensal negativo deste ano. O agravamento do resultado comercial com os americanos acontece em meio à tarifa anunciada pelo presidente do país, Donald Trump. O último mês em que o Brasil teve um excedente com os EUA, ou seja, quando as exportações superaram as compras do exterior, era dezembro do ano passado – no valor de US $ 468 milhões. Em acumulado de janeiro a agosto deste ano, o Brasil acumula um déficit em transações comerciais de US $ 3,48 bilhões com os Estados Unidos. Isso representa um aumento de 370% na violação em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o déficit adicionou US $ 745 milhões. Os números também mostram que o Brasil registrou déficits comerciais seguidos com os Estados Unidos desde 2009, ou seja, nos últimos 16 anos. Durante esse período, as vendas dos EUA para o Brasil excederam suas importações em US $ 88,61 bilhões. As tarifas dos EUA que a tarifa anunciada pelo presidente Donald Trump foi anunciada gradualmente e progressivamente ao longo dos meses – culminando em uma sobretaxa de 50% a partir de 6 de agosto para cerca de 36% das vendas estrangeiras para os EUA. O representante dos EUA até citou questões econômicas, como um suposto déficit com o Brasil (inexistente de acordo com números oficiais), mas também apontou questões políticas relacionadas ao processo contra o ex -presidente Jair Bolsonaro e “direitos de liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA”, entre outros. Em meados de agosto, o governo apresentou a primeira parte do pacote de medidas para ajudar as empresas afetadas pela cobrança da tarifa. A principal medida anunciada foi a criação de uma linha de crédito de R $ 30 bilhões. O acesso às linhas estará condicionado a manter o número de trabalhos. Outras medidas também foram anunciadas. São eles: Fast de exportar: Instrumentos anunciados pelo governo para proteger o exportador contra riscos como inadimplência ou cancelamento de contratos, permitindo que bancos e seguradoras usem essa garantia em mais tipos de operações. A receita federal foi autorizada a fazer adiamento de impostos (adiamento) para impostos às empresas mais afetadas pela tarifa. THAs insumos de exportação: O governo anunciou a extensão, há um ano, do prazo para as empresas exportar mercadorias que tiveram contribuições beneficiadas pela “desvantagem” chamada ” New Reintegra: O governo também anunciou que as empresas exportadoras terão crédito tributário (impostos a serem abatidos em impostos) para que suas vendas no exterior sejam descarregadas. Complem complementos públicos: foi anunciado que a União, Estados e Municípios poderão fazer compras públicas para seus programas de alimentos (para almoço escolar, hospitais etc.). Diversificação do mercado: O governo também anunciou que continuará trabalhando para diversificar os mercados, ou seja, buscando novos países que compram produtos sobrecarregados pelos Estados Unidos. Saldo comercial em agosto Quando são considerados transações comerciais com todos os países, não apenas com os EUA, o balanço comercial brasileiro registrou um superávit de US $ 6,13 bilhões em agosto. De acordo com dados oficiais, houve um aumento de 35,8% no saldo positivo em comparação com o mesmo mês de 2024 (+US $ 4,52 bilhões). Este é o melhor resultado para agosto desde 2023, quando foi contabilizado um superávit comercial de US $ 9,63 bilhões. Contrato do governo em agosto: as exportações totalizaram US $ 29,86 bilhões, um aumento de 8,9%, em média, por dia útil; As importações totalizaram US $ 23,72 bilhões, um aumento de 2,6%, em média, por dia útil. Apesar da queda nas vendas para os Estados Unidos, as exportações para outros grandes parceiros de negócios do Brasil cresceram no mês passado em relação a agosto de 2024. As vendas estrangeiras para a China aumentaram 29,9%. As exportações para o México avançaram 43,8%. As vendas para a Argentina cresceram 40,4%. Na acumulação dos primeiros oito meses do ano, o saldo comercial foi positivo em US $ 42,81 bilhões, com uma queda de 20,2% em comparação com o mesmo período do ano passado (US $ 53,62 bilhões). Infográfico – Linha do tempo da tarifa contra o Brasil Arte/G1



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