Diante de um ambiente desfavorável no Congresso, o governo do Presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) decidiu recuar, mais uma vez, a idéia de enviar a proposta de regular o conteúdo dos grandes técnicos neste momento. O foco do Palácio Planalto se tornou o projeto que lida com a regulamentação econômica do setor, com medidas para combater as práticas que prejudicam a concorrência. A proposta de regulamentação econômica deve ser enviada ao Congresso na quarta -feira (17), juntamente com a sanção de PL que luta contra a “adultização” nas redes, também conhecidas como “ECA Digital” (lida abaixo). Trump diz que acusará os países que tributam e regularem o presidente americano de grandes técnicos Lula, sancionará o texto em uma cerimônia no Planalto Palace, com a presença de deputados e senadores. Nesta segunda-feira (15), Lula se reuniu com o prefeito, o vice-vice-Hugo Motta (republicanos-PB) e o convidou para a cerimônia. O parlamentar confirmou a presença. Novo retiro O governo tem dificuldade em avançar com a proposta de regular o conteúdo das redes desde o início do terceiro mandato de Lula. Em 2023, o governo apresentou ao Congresso o PL que lutou contra as notícias falsas, mas o texto não foi apreciado por não ter votos favoráveis. Desde então, o Planalto e o Ministério da Justiça trabalharam em uma nova versão para a proposta, concentraram -se na proteção do usuário contra crimes no ambiente digital, como fraude, golpes, incentivo à violência, entre outros. Em 13 de agosto deste ano, Lula se reuniu com alguns de seus principais assistentes para abordar o assunto, incluindo os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça), Sidônio Palmeira (Comunicação Social), Rui Costa (Casa Civil) e Jorge Messias (Procurador -Geral da União). Naquela época, o presidente definiu que as propostas de regulamentação econômica e de conteúdo deveriam ser enviadas juntas ao Congresso Nacional nos dias subsequentes. Anteriormente, o governo decidiu esperar a conclusão do PL que luta contra a adultização, aprovada após a repercussão de um vídeo sobre o assunto produzido pelo influenciador Felca. O artigo foi aprovado em 27 de agosto. A leitura do governo hoje é que há pouca resistência entre os parlamentares e os grandes técnicos no projeto de regulamentação econômica, mas o cenário não é tão amigável em relação à proposta que lida com o conteúdo. Além disso, a avaliação em torno de Lula é que o PL que combate a adultização já traz importantes avanços na regulação do conteúdo, incluindo aspectos da proposta do governo. Antes de enviar o PL da regulamentação econômica, o governo realizará uma reunião no final da tarde de terça -feira (16), com representantes dos grandes técnicos para apresentar a versão final do projeto. A reunião também estava programada para o governo apresentar às empresas o veto do Presidente Luiz Inacio Lula da Silva ao PL da Adultização. Internet civil Marco: Como os EUA e a Europa tratam a regulamentação econômica dos ‘grandes técnicos’ da BBC/Getty Images, o texto da regulamentação econômica, preparada principalmente pelo Ministério das Finanças, desde o ano passado, garante novos poderes ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Assim, a agência poderá reduzir a formação de oligopólios nos grandes mercados de atuação de técnicos. Entre as práticas anticonciais, a falta de transparência nos mecanismos de busca, a coleta de taxas abusivas por lojas de aplicativos para empresas menores de tecnologia, serviço casado e direção em meios de pagamento. Para justificar a regulamentação do setor, o governo argumenta que essas práticas minam a competitividade, sufocam empresas menores e acabam com os serviços finais do consumidor. O projeto de regulamentação econômica visa principalmente para grandes técnicos conhecidos como “Big Five”, ou seja, os cinco gigantes do Vale do Silício: Google, Amazon, Apple, Meta e Microsoft. A proposta não atingirá empresas de tecnologia menores. A falta de transparência nos mecanismos de busca, cobrando taxas abusivas por lojas de aplicativos para empresas menores de tecnologia, serviços de casado, direção no pagamento, entre outras ações são mencionadas como práticas anticonômicas. Para justificar a regulamentação do setor, o governo argumenta que essas práticas minam a competitividade, sufocam empresas menores e acabam com os serviços finais do consumidor. Nos últimos dois anos e meio, uma equipe do Ministério das Finanças se dedicou a pesquisar a legislação em vigor em todo o mundo e o diálogo com autoridades e empresas de tecnologia. O projeto prevê a criação de uma superintendência do mercado digital no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), cuja tarefa será instruir os processos e definir um “menu de medidas” para ser aplicado a cada grande tecnologia, de maneira personalizada.
g1