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sábado, agosto 9, 2025

Foro privilegiado: oposição quer nova mudança nas regras; relembre o vai e vem no tema

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Motta abraçará o Lira Sewn Acordo para o Fórum Privilegiado à oposição no Congresso Nacional, retomou a mobilização em torno da proposta de Constituição (PEC) que encerra o fórum privilegiado às autoridades de crimes comuns. Uma das propostas sobre o assunto que pode ser votada é um PEC que já foi processado no Congresso – foi aprovado pelo Senado Federal e está pronto para votar no plenário da Câmara desde 2018. O fórum privilegiado é um direito garantido pela Constituição Federal, para que certas autoridades públicas sejam julgadas diretamente por tribunal superior, e que a primeira instância da justiça. Na prática, se o PEC for aprovado, o Supremo Tribunal Federal (STF) perderá sua jurisdição para julgar casos envolvendo autoridades em crimes como roubo, lavagem de dinheiro e corrupção. Com isso, eles seriam julgados pela primeira instância do judiciário, onde cometem o crime. O fórum decola os processos desses casos para, entre outras coisas, evitar pressões das autoridades investigadas sobre os juízes, dado o poder de influência que eles podem exercer. Hugo Motta retoma o controle do Conselho de Administração da Câmara após a ocupação dos deputados da oposição Reuters/Mateus Banomi abody, são julgados pelo STF: Presidente, vice -presidente, ministros, senadores, deputados federais, membros dos tribunais superiores, Tribunal Federal de Auditoria e Ambassadores. A proposta também revoga um trecho da Constituição que prevê que deputados e senadores serão submetidos a julgamento perante a Suprema Corte desde o diploma. Pressão da oposição Na semana passada, os parlamentares da oposição começaram a pressão sobre colegas e presidentes da Câmara e do Senado pela votação do projeto. Os parlamentares combinados com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocuparam os diretores da Câmara e do Senado e pediram o fim do fórum privilegiado que ele tiraria dos processos supremos contra Bolsonaro. Além disso, eles também querem um projeto que concede anistia condenado em 8 de janeiro e a avaliação de um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF. As críticas ao desempenho dos membros do Tribunal, em particular em Moraes, a oposição avalia que o julgamento em casos mais baixos pode dar maior margem para a defesa dos investigados. Antes de Bolsonaro mostrar tornozeleira depois de se encontrar com deputados aliados na casa Adriano Machado/Reuters na noite de quarta-feira (6), os líderes da oposição se reuniram com o ex-prefeito Arthur Lira (PP-AL) para costurar um acordo que faria os parlamentares descer o plenário. De acordo com os participantes da reunião, além do final do fórum privilegiado, o acordo incluiu o voto de um PEC para definir que: ações criminais contra parlamentares só podem ser abertas com o endosso do Congresso; A prisão no ato do parlamentar só pode ocorrer em casos de crimes inexequíveis listados na Constituição; As medidas judiciais contra os parlamentares só podem ser aplicadas no Congresso com o endosso da legislatura e a mudança no fórum privilegiado. De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, aliados do prefeito, Hugo Motta (republicanos-PB), confirmou que comprometerá o acordo feito pela Lira. O argumento do prefeito, segundo os interlocutores, é que a agenda já estava sendo costurada nos bastidores antes do tumulto, estrelado por parlamentares de bolso, e deve ter apoio mesmo da base do governo de Lula. Na quinta -feira (7), no entanto, Motta negou ter negociado projetos em troca do despejo do plenário. “A presidência da Câmara não é negligenciável. Quero que isso fique claro. Os artigos que estão saindo da negociação feita por essa presidência para que o trabalho fosse retomado não está ligado a nenhuma agenda. O prefeito não negocia suas prerrogativas, com oposição, com o governo ou absolutamente ninguém”, disse Hugo Mmoto. O julgamento de Bolsonaro entre os apoiadores do ex -presidente, há esperança de que isso seja retirado de Moraes a ação criminal da tentativa de golpe, na qual Bolsonaro é um réu. No entanto, apesar dos esforços, Bolsonaro não se beneficiaria imediatamente pela medida. A proposta estabelece que os processos já estabelecidos na Suprema Corte permaneceriam lá, pois o PEC não tem efeito retroativo. Sem uma modificação específica no texto, o fórum permanece para casos já em andamento, como os que envolvem Bolsonaro. Para que Bolsonaro seja julgado em uma instância mais baixa, seria necessário uma nova articulação para promover a retroatividade da norma, algo que enfrentaria resistência legal e política e exigiria uma nova rodada de procedimentos. Qual é o fórum privilegiado? Com o fórum privilegiado, por exemplo, o Presidente da República é julgado pela Suprema Corte, enquanto os governadores são julgados pelo Tribunal Superior de Justiça (STJ). Esse mecanismo foi criado para evitar pressões inadequadas de figuras públicas aos juízes e garantir que seus julgamentos sejam feitos por tribunais colegiados, considerados mais experientes e menos sujeitos a influências locais. Em 2018, a Suprema Corte estabeleceu que o fórum só seria válido para crimes cometidos durante o cargo e relacionado ao serviço público. Além disso, quando um político perde seu mandato, o caso seria transferido para a primeira instância. Essa mudança reduziu o alcance do fórum privilegiado, restringindo o desempenho da Suprema Corte a crimes estritamente ligados à atividade pública de políticos e autoridades. No entanto, em 2025, o Supremo mudou a compreensão da regra. Foi estabelecido que as investigações das autoridades deveriam continuar sendo conduzidas pelo Supremo, mesmo depois de deixarem as funções nas quais teriam cometido o crime. O ministro do STF, Gilmar Mendes, relator do caso, argumentou que a regra atual permite que os investigadores escapem do julgamento renunciando ou não reeleitos. “O parlamentar pode, por exemplo, renunciar antes da fase final das alegações para forçar o arquivo a um juiz que, aos seus olhos, é mais simpático aos interesses da defesa”, disse Mendes.



g1

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