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quinta-feira, setembro 11, 2025

Fux absolveu Bolsonaro? Voto de Fux abre caminho para anulação do processo? Veja perguntas e respostas

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“Reconheço a redução e declaro a nulidade do processo”, diz o ministro de Fux, Luiz Fux, um terceiro para votar no julgamento da trama do golpe, abriu a divergência em vários pontos com os votos dos ministros que o precederam – Alexandre de Moraes e Flávio Dino. O desacordo levou a perguntas nas redes sociais. Surgiram perguntas: Fux absolveu Bolsonaro pelo crime de organização criminal? O processo pode ser anulado? G1 transmite o julgamento ao vivo. Siga aqui. Asse o aplicativo G1 para ver as notícias reais e gratuitas neste relatório, G1 Answers: Fux absolveu Bolsonaro pelo crime da organização criminosa? Fux indicou que votará para absolver Bolsonaro e sete outros réus para o crime de organização criminal. O julgamento de Bolsonaro foi anulado? Não. Fux votou na “nulidade absoluta” do processo. Mas o voto de Fux pode dar lugar a anular o julgamento no futuro, como aconteceu com a de Lula? Segundo os especialistas ouvidos por G1, não – porque são situações diferentes. Por que Lula não foi tentado em primeira instância como Bolsonaro? A diferença nas instâncias de julgamento ocorre alterando as regras de aplicação do fórum privilegiado durante esse período. Para esclarecer essas e outras questões, o G1 ouviu três juristas: Pierpaolo Bottini, advogado criminalista e professor de direito penal da USP. Wallace Corbo, Professor de Direito Constitucional da FGV e UERJ. Lucas Serafim, especialista em direito criminal e econômico da FGV. Fux absolveu Bolsonaro pelo crime de organização criminosa? Fux indicou que votará para absolver Bolsonaro e sete outros réus para o crime de organização criminal. Mas, para ser absolvido no julgamento, Bolsonaro precisa de pelo menos três votos. Até a tarde de quarta -feira (10), Alexandre de Moraes e Flávio Dino haviam votado pela condenação do ex -presidente nesse crime, enquanto Fux indicou que ele votará na absolvição. Os votos de Carmen Lúcia e Cristiano Zanin ainda estão faltando. Entenda: O ex -presidente Jair Bolsonaro e sete outros réus estão sendo julgados na Suprema Corte federal por cinco crimes: golpe, tentativa de abolição violenta do Estado de Direito Democrático, organização criminosa, prejudicial e deterioração de ativos listados. O julgamento ocorre na primeira classe da Suprema Corte, composta por cinco ministros: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O julgamento de Bolsonaro foi anulado? Não. Fux votou na “nulidade absoluta” do processo. Mas para que isso aconteça, pelo menos dois outros ministros precisariam acompanhá -lo nesse entendimento. Os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin ainda estão desaparecidos. Também é discutido se o voto de Fux pode abrir caminho para a defesa de Bolsonaro tentar anular o processo e apresentar embargos de divergência (o recurso usado quando houver decisões diferentes sobre o mesmo assunto) ou infrator (quando uma decisão não foi unânime). Os juristas ouvidos por G1 acreditam não. Para isso, um segundo ministro também precisaria acompanhar Fux em divergência. “Os embargos divergentes exigem pelo menos dois votos”, explica o advogado criminal e o professor de direito penal da USP, Pierpaolo Bottini. “O entendimento do Supremo é que apenas a existência de dois votos para a absolvição permitiria que esse recurso se interconecte. Mas essa é uma discussão que tende a ressurgir se algum ministro votar em tais anúncios”, disse a FGV e UERJ, Wallace Corbo. O advogado Lucas Serafim, especialista em direito criminal e econômico da FGV, reitera: levaria mais um voto para ser questionado pela defesa. “Divergência ou embargo infrator são apenas apropriados se houver outro [ministro] que aceita. ”Para Serafim, ainda existe o fato de Fux já ter recebido a denúncia.“ Esta questão já foi superada quando o próprio Fux recebeu a denúncia. De volta, havia esse recibo: ‘Vamos julgar ou não?’, E ele disse ‘vamos julgar’. “Mas o voto do FUX pode fazer o caminho para anular o julgamento no futuro, como aconteceu com a de Lula? De acordo com especialistas ouvidos por G1, não – porque são situações diferentes.” No caso de Lula, a ação não processou no Supremo, o que permitiu a Habeas Corpus (HC) ao tribunal. A Suprema Corte entende que não cabe ao STF contra o próprio ato do STF; portanto, a maneira de rediscar o crime fecharia ”, explicou Wallace Corbo, professor de direito constitucional da FGV e UERJ. Para o jurist, isso também não acredita que os outros instrumentos tenham o caminho de piex. O apelo é muito difícil. No caso de Bolsonaro, embora o voto do Ministro Fux tenha causado a incompetência do julgamento, não parecemos ser a possibilidade de fatos que mudam esse entendimento da competência. Enquanto o ex -presidente Jair Bolsonaro está sendo julgado em 2025 pela primeira turma do STF por cobrar fragmentação, o atual presidente Lula foi julgado e condenado em 2017 em 2017 Lava Jato. A diferença nas instâncias do estudo ocorre alterando as regras de aplicação do fórum privilegiado durante esse período. Foi julgado, o entendimento de que o fórum privilegiado não era mais aplicado assim que a autoridade deixou, mesmo que os supostos crimes tenham ocorrido durante o mandato. Ele já havia limitado o fórum privilegiado, restringindo -o apenas a crimes cometidos durante o exercício do mandato e, devido à posição em 2023, houve uma nova mudança: mesmo depois de deixar a posição, as ex -autoridades continuariam sendo julgadas pelo STF quando os crimes eram diretamente ligados à função. Aplica -se ao ex -presidente Bolsonaro. As acusações do Gabinete do Procurador -Geral preocupam os crimes cometidos durante o exercício da presidência e contra o Estado de Direito Democrático.



g1

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