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terça-feira, julho 29, 2025

Governo e Congresso concordam que enfrentam pior momento da relação

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A percepção entre os deputados é que o governo terá dificuldade em aprovar a agenda no segundo tempo; A articulação política enfrenta desgaste e a antecipação do debate eleitoral que ele é clima no Congresso. “É o momento mais sério do relacionamento entre o governo e o Congresso”, diz Camarotti, a nova rodada da pesquisa Quaest, divulgada na quarta -feira (2), acendeu o sinal de alerta no Planalto Palace. De acordo com a pesquisa de mais de 200 deputados federais, 57% dos parlamentares avaliam que o governo Lula tem baixas chances de aprovar sua programação no segundo tempo. A reversão da expectativa, em comparação com o mesmo período de 2023, reflete o crescente desgaste no relacionamento entre executivo e legislatura. Na percepção do governo, este é o ponto de maior aviso na pesquisa, pois as baixas chances de aprovação da agenda demonstram claramente como elas deterioraram o meio ambiente no Congresso (lido abaixo). Quaest mostra o posicionamento dos deputados federais em relação às políticas, leia mais: Quest: 50% dos deputados consideram o candidato favorito da oposição em 2026; 35% aposta em Lula ou ambiente de governante deteriorou as fontes governamentais ouvidas pelo blog reconhecem que o relacionamento entre o Planalto e o Congresso está experimentando seu pior momento desde o início do terceiro mandato de Lula. A avaliação é que o ambiente para a negociação da agenda se deteriorou nas últimas semanas – um processo que já era visível mesmo antes de crises recentes envolvendo derrotas legislativas e tensões institucionais. A pesquisa começou em maio, portanto, a percepção negativa dos deputados precede os mais recentes episódios de conflito político. A tendência, de acordo com fontes de articulação, é piorar essa estrutura no segundo semestre. Aponta fora da curva, mesmo com a aprovação do Senado na terça-feira (1º) do projeto que aloca recursos pré-sal para moradias populares, os membros do governo tratam a votação como “fora da curva”. Isso ocorre porque o texto também inclui interesses específicos do Congresso, como permissão para novos leilões de exploração de petróleo – que podem aumentar a coleção e, consequentemente, liberar mais recursos para as emendas parlamentares. Na prática, a governabilidade dependerá cada vez mais da capacidade de reconciliar os interesses do executivo com as diretrizes que geram dividendos políticos para os parlamentares, especialmente observando 2026. As preocupações sobre o calendário eleitoral além do desafio legislativo, o governo avalia que o debate eleitoral foi antecipado. A derrota imposta ao Planalto na semana passada na votação do Congresso no Decreto de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) intensificou os espíritos. E a decisão do governo de desencadear a Suprema Corte federal de contestar a constitucionalidade do decreto, que motivou o confronto, é visto como parte de uma estratégia política para vincular o Legislativo. A leitura no Planalto é que os projetos com potencial para gerar ganhos eleitorais para Lula terão maior resistência no Congresso, especialmente aqueles que envolvem políticas sociais ou estruturas. O INSS CPMI expande a instalação do Congresso da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os descontos inadequados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), o INSS CPMI, também deve contribuir para o clima da tensão. Espera -se que a Comissão tenha uma forte presença de parlamentares da oposição, que pode gerar mais desgaste político para o governo no segundo tempo. Estrutura de isolamento O cenário atual reforça a percepção de que o governo entra na segunda metade de 2025 mais isolada no Congresso, com menor margem de negociação e maior risco de novas derrotas legislativas. Nos bastidores, os consultores admitem que o Planalto terá dificuldade em avançar com propostas estratégicas sem fornecer colegas políticas ou orçamentárias centrais. A governabilidade de Lula, portanto, dependerá cada vez mais de acordos pragmáticos e da capacidade de neutralizar o impacto de uma legislatura mobilizada por suas próprias agendas e pelo calendário eleitoral já em movimento.



g1

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