Reprodução/TV Anhanguera O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) disse que enviará notificações a mais de 80.000 empregadores devido a indicações de dívida na cobrança do Fundo de Garantia de Garantia (FGTs). O valor devido ao FGTS excede R $ 375 milhões. Segundo o governo, os avisos começarão a ser enviados a partir da próxima quarta -feira (17) através da casa de trabalho eletrônico (Det). “As notificações foram preparadas a partir do cruzamento de dados eSociais com os guias registrados e pagos ao CAIXA Econônica federal, que apontam para evidências de dívidas na coleção de FGTs”, disse o Ministério do Trabalho. As notificações fazem parte de uma ação nacional destinada a regularizar os FGTs de trabalhadores e trabalhadores domésticos. De acordo com o Ministério do Trabalho, a iniciativa terá um “caráter orientativo neste primeiro momento”. “O objetivo é alertar os empregadores sobre possíveis irregularidades em conformidade com a legislação trabalhista e estimular a regularização voluntária até 31 de outubro de 2025. O prazo acabou, os empregadores que não regularizam sua situação podem ter os processos encaminhados para notificação formal e pesquisa oficial de dívidas”, explicou o governo. Veja os números De acordo com o Ministério do Trabalho: No total, 80.506 empregadores estão registrados na Det, responsável por 154.063 empregos em casa em todo o país. O valor devido ao FGTS excede R $ 375 milhões “, que mostra não apenas o tamanho dos títulos de emprego no setor, mas também a relevância da regularização e conformidade com as obrigações do trabalho com esses profissionais”. São Paulo lidera em números absolutos, com 26.588 empregadores, 53.072 trabalhadores e uma dívida de R $ 135 milhões. Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia também têm valores expressivos, refletindo sua população e concentração econômica. Já estados como Roraima, Amapá e Acre registram os menores volumes, com dívidas abaixo de R $ 1 milhão. O perfil dos trabalhadores domésticos e os principais problemas em dezembro de 2024, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Amostras de Famílias Contínuas (PNAD contínuo) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de trabalhadores domésticos atingiu seis milhões. A Federação Nacional de Trabalhadores Domésticos (Fenatrad) apontou em abril deste ano que desafios significativos para a categoria, como a alta taxa de informalidade, a precariedade das condições de trabalho, a falta de informação e a desvalorização da profissão. A maioria dos trabalhadores domésticos (cerca de 90%) são mulheres. Os dados oficiais mostram que o salário médio do funcionário doméstico no país foi de US $ 1.189 em 2024, abaixo do salário mínimo no período – que foi de US $ 1.412. De acordo com o Instituto Jurídico Doméstico, a informalidade continua sendo uma realidade para cerca de 70% dos trabalhadores domésticos, privando -os de direitos básicos. Sem o portfólio assinado, os trabalhadores domésticos não têm acesso a FGTs, seguro de desemprego, férias e outros direitos garantidos por lei. Fenatrad disse que, entre as demandas da categoria, são: medidas para combater o trabalho análogo à escravidão; Campanhas de valorização do trabalho doméstico; Participação de trabalhadores no Plano Nacional de Cuidados; Fortalecimento de programas de treinamento; Medidas para cumprir as leis trabalhistas para profissionais. A entidade enfatizou a importância das campanhas de conscientização e informações sobre o registro do CLT do trabalhador doméstico. Doméstica Face Informalidade e Preconceito em Rs
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