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terça-feira, setembro 9, 2025

Ibaneis defende anistia a golpistas para ‘pacificar’ país e nega volta de Bolsonaro às urnas: ‘Continuaria inelegível’

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O governador Ibaneis Rocha durante um evento em Washington Will Volcov e Vanessa Carvalho/Lights Distrito Federal Governador Ibaneis Rocha (MDB), defendeu na segunda-feira (8) que o voto nacional do Congresso em projetos que podem dar uma anistia aos golpistas de 8 de janeiro de 2023 ou, dependendo do texto, ainda pode ser libertado para o ex-presidente. Segundo Ibaneis, surgiu o desejo popular do sujeito porque as penalidades aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesses casos foram “muito exacerbadas”. “Não entro nessa defesa da anistia, para mim é uma agenda que ela deve ser tratada pelo Congresso Nacional. Nunca defendi a anistia. Agora, o que entendo: as penalidades que estão sendo aplicadas pelo Supremo Tribunal, elas são muito exacerbadas do que temos no país”, disse o governador. Perguntado várias vezes durante uma entrevista em Washington (EUA), onde ele esteve em viagem oficial, Ibaneis admitiu a possibilidade de o Congresso votar em um projeto que também beneficia Bolsonaro. O político comparou a idéia à “anistia ampla, geral e irrestrita” aprovada na redemocratização do país – que, na visão de Ibanês, “pacificou o país”. E argumentou que o prefeito, Hugo Motta (republicanos-PB), guia o tema. “Como político, defendo a pacificação do país, que talvez passe por uma anistia a todos os condenados com severas penalidades. Se houver anistia, deve ser a proposta na Câmara: Geral e irrestrito, e isso chega ao presidente Bolsonaro”, disse ele. Os manifestantes vão às ruas em 24 capitais para pedir anistia a Bolsonaro, no entanto, fez uma distinção: a anistia só poderia lidar com procedimentos criminais. Segundo Ibaneis, mesmo se beneficiado, Bolsonaro permaneceria inelegível devido a condenações definidas pelo Tribunal Eleitoral Superior (TSE). “Não vejo perspectiva de mudar essa decisão. Mesmo que o texto da anistia trate a justiça eleitoral, estou convencido de que não seria válido ou constitucional, porque ofenderia legislações como a lei de registros limpos”, disse ele. Ibaneis Rocha era um governador recém-reeleito do distrito federal quando os vândalos invadiram o Congresso Nacional em 8 de janeiro de 2023. O governador foi investigado, mas não foi indiciado pelo Gabinete do Procurador Geral (PGR). No entanto, três membros do Secretariado de Segurança Pública do DF foram denunciados no momento dos golpistas: ex -ministro da Justiça e ex -secretário de Segurança do DF Anderson Torres; ex -secretário executivo Fernando de Sousa Oliveira; Ex -fornecedora de inteligência de pastas Marília Ferreira de Alencar. Os boconistas escalam a rampa do Congresso Nacional na Suprema Corte e a discussão sobre anistia no Congresso na última terça -feira (2), o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar Bolsonaro e sete outros réus para a tentativa de golpe após a eleição de 2022. O julgamento deve ser concluído na próxima sexta -feira (12). Bolsonaro está em prisão domiciliar por violar medidas restritivas anteriormente impostas. Se condenado, você pode chegar a 43 anos de prisão. Ele também é inelegível porque foi condenado pelo Tribunal Eleitoral Superior (TSE) por abuso de poder político. Paralelamente, ganhou força na Câmara dos Deputados a discussão sobre a possibilidade de votar anistia por condenados por crimes contra a democracia. O prefeito, Hugo Motta (republicanos-PB), está sob pressão dos aliados de Bolsonaro, mas ainda não votou em nenhum projeto para esse fim. O Party PL de Bolsonaro é a principal parte interessada, e o centro também está endossando a medida. A aliança formada pela União Brasil e PP, que tem o maior banco da Câmara, anunciou recentemente o desembarque do governo de Lula para ingressar na campanha de anistia. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é de republicanos, estava em Brasília para tentar convencer Motta a colocar o tema em uma votação. Ainda não se sabe qual texto seria votado. Um dos pontos em discussão é o escopo da possível anistia: se valeria apenas para aqueles que já foram condenados por ataques de scammer de 8 de janeiro de 2023 ou também chegaram ao ex -presidente e seus aliados que estão sendo julgados no STF. Os aliados mais próximos de Bolsonaro querem uma anistia geral. O Senado discute uma proposta alternativa que exclui o ex -presidente e reduz sentenças de golpistas condenados sem anulação. O governo é contra a votação de qualquer proposta de anistia, e o presidente Lula pediu a mobilização social para impedi -la.



g1

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