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quarta-feira, setembro 10, 2025

Julgamento da trama golpista: voto de Fux pode influenciar possibilidade de recursos; entenda

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FUX: ‘Ninguém pode ser punido por condenações morais, vale a pena o que a lei criminal prevê’ o voto divergente do ministro Luiz Fux, a Suprema Corte (STF) no julgamento da ação criminal contra o ex -presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete outros réus da pista de golpe de 2022 podem ter impactos diferentes sobre as possibilidades. As opções dependem da pontuação da votação na primeira classe da Suprema Corte. Se houver condenação, as defesas podem apresentar dois tipos de apelos: embargos de declaração ou embargos infratoras. Os detalhes importantes: os embargos infrator só podem ser usados ​​se houver pelo menos dois votos para a absolvição. A votação de Fux pode abrir a margem para que as defesas dos réus entrem nesse tipo de apelação. Os ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, votaram na condenação dos oito réus. O segundo ministro a votar, Flávio Dino, também se manifestou pela condenação dos réus, mas defendeu penalidades diferentes. Luiz Fux durante o quarto dia do julgamento de Bolsonaro e 7 aliados em golpistas na primeira classe de Stf Adriano Machado/Reuters O que estão infringindo embargos? O recurso chamado de embargo infrator era conhecido no julgamento do mensal (que processou os políticos envolvidos no esquema de pagamento de suborno do governo no primeiro mandato de Lula). É permitido quando a decisão não é unânime – ou seja, quando há votos divergentes. A Suprema Corte entende que o apelo é justificado apenas “quando caracterizado por divergência relevante, a ponto de gerar dúvidas razoáveis ​​sobre a liquidação da decisão”. Originalmente, os regimentos internos do Supremo previam embargos violando apenas para julgamentos plenários (11 ministros), e o apelo só poderia ser aceito com pelo menos 4 votos divergentes. Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Luiz Fux STF/reprodução como as classes (5 ministros) não julgaram ações criminais naquele momento, não havia disposição expressa para esses casos. Mas a Suprema Corte consolidou o entendimento de que, no colegial, os embargos podem ser admitidos se houver dois votos para a absolvição. Exemplo recente: o ministro Alexandre de Moraes rejeitou os embargos do cabeleireiro Débora Rodrigues dos Santos, que lutou “Lost, Mané” na estátua “The Justice” em 8 de janeiro. As defesas reivindicaram as diferenças parciais, entre Luiz Fux e Cristiano Zanin, mas não o Voted para a absolvição. O que são embargos de declaração? Os embargos de declaração são apelos usados ​​para apontar contradições ou trechos pouco claros da decisão. Eles são julgados pela própria classe que deu a decisão. Geralmente não altera o resultado. Mas em situações excepcionais, eles podem ter efeitos modificadores, o que significa mudar a decisão – da redução de penalidade para casos raros, a extinção da punição. Por que a pontuação importa? Se todos os cinco ministros condenarem os réus, eles não se encaixam em embargos infratores. Também se houver um voto para a absolvição. Mas se houver dois votos para a absolvição, o caminho para esse tipo de recurso será pavimentado. Nesse cenário, as defesas podem estender o processamento e procurar reverter parte das condenações.



g1

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