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terça-feira, setembro 9, 2025

Live de 2021, reunião com embaixadores, blitz nas eleições, bomba no aeroporto: a cronologia do golpe, segundo Moraes

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O ministro Alexandre de Moraes, relator do chamado plano de golpe, disse na terça-feira que o Brasil “quase retornou a uma ditadura” porque uma organização criminosa, liderada por Jair Bolsonaro, “não sabe como perder eleições”. Segundo Moraes, o grupo agiu permanentemente, a divisão hierárquica e encarregada, de julho de 2021 a 8 de janeiro de 2023, para tentar suprimir o Estado de Direito Democrático. Na votação, o ministro apresentou uma cronologia dos principais atos executivos da suposta organização criminosa. Veja os pontos destacados por Moraes: 1. Live de julho de 2021 contra as votas de Moraes apontou que a primeira consumação de atos ocorreu em 29 de julho de 2021, quando Bolsonaro fez um vivo transmitido por canais oficiais do governo. Nele, atacou o sistema de votação eletrônico e levantou suspeitas sem prova de fraude. “Todas as mentiras criminais feitas no vivo foram generalizadas pelas milícias digitais. Live era outro ato de execução”, disse Moraes. 2. Reunião Ministerial de julho de 2022 Em 5 de julho de 2022, Bolsonaro realizou uma reunião ministerial com a presença de ministros e Walter Braga Netto, ex -membro do governo. “Nesta reunião, houve confissão dos membros. Anderson Torres disse que preparou a polícia federal para a guerra; Paulo Sérgio falou na ‘linha de frente contra os inimigos’; e Augusto Heleno disse que, se fosse virar a mesa, foi antes das eleições”, disse Moraes. Segundo o ministro, esses discursos apareceram em minutos de golpe apreendidos com aliados. 3. Reunião com embaixadores em 18 de julho de 2022 A reunião no Palácio de Alvorada foi classificada como um dos episódios mais graves. Bolsonaro apresentou diplomatas estrangeiros suspeitos sem evidências contra o sistema eleitoral. “Esta reunião pode estar na história como um dos momentos da maior rendição nacional. Foi preparatório para uma tentativa de retornar à condição da colônia brasileira”, disse Moraes. Em 2023, o TSE condenou Bolsonaro pelo abuso de poder político neste episódio, tornando -o inelegível até 2030. 4. Operações da PRF na segunda rodada das eleições de Moraes citaram a realização da polícia federal da estrada no dia da segunda rodada, em 30 de outubro de 2022, quando centenas de ônibus foram imóveis em inspeções, mais na maior parte do dia, em 30 de outubro de 2022, quando centenas de ônibus foram imóveis. “A cronologia mostrou o absurdo dessa conduta, liderado por Bolsonaro com a participação de Anderson Torres. O PRF não teve vergonha de agir para dificultar o transporte dos eleitores”, disse o ministro. 5. Os discursos de Bolsonaro em 7 de setembro de 2021 Moraes destacaram discursos públicos do ex -presidente em que ele atacou ministros supremos e inflamou os apoiadores. “Esta não foi uma conversa de bar. Foi o presidente da República em 7 de setembro, instigando milhares contra o STF e o judiciário”, disse ele. 6. Bomba de caminhão perto do aeroporto (dezembro de 2022) O ministro também se lembrou do atentado frustrado em Brasília, na véspera do Natal, quando um artefato explosivo foi colocado em um caminhão de tanque. “Se levarmos esse episódio isoladamente, parece um caso. Mas faz parte da sequência de atos da organização criminosa perpetuar o poder a qualquer custo”, disse ele. 7. Ataques de 8 de janeiro de 2023 a Moraes, as invasões à sede dos três poderes em Brasília foram o ápice da tentativa de golpe. “A organização criminosa queria se perpetuar no poder desrespeitando as regras da democracia, interpretando uma parte da população contra eleições e contra o judiciário”, concluiu.



g1

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