O Presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) embarca neste domingo (21) para Nova York, onde fará o discurso de abertura, na próxima terça -feira (23), o debate dos líderes da Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU). Itamaraty expressa preocupação com os vistos de vistos para a delegação do Brasil na ONU Lula faz a primeira viagem aos EUA desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs uma sobretaxa de 50% para a entrada de produtos brasileiros no país. Com a tarifa, Trump tentou, sem sucesso, bloquear o julgamento do ex -presidente Jair Bolsonaro, condenado a mais de 27 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe. O governo dos EUA promete novas sanções sobre o resultado. Nos últimos meses, Lula e Ministros criticaram Trump pela política tarifária e tentam interferir na soberania nacional, enquanto o presidente dos EUA e seus conselheiros acusaram o Brasil de perseguir Bolsonaro. Na próxima terça -feira, existe a possibilidade de Lula e Trump atravessarem os corredores da sede da ONU no intervalo entre seus discursos. Traditionalmente, cabe ao representante do Brasil abrir os discursos de presidentes, primeiros -ministros e diplomatas dos países que compõem a ONU. O segundo a falar é o representante dos EUA. Assembléia Geral das Nações Unidas na sede da ONU em Nova York, EUA. O discurso do discurso de Reuters/ Eduardo Munoz só deve ser finalizado na véspera da abertura da Assembléia Geral. Lula deve enviar mensagens para Trump, mas calibrado. Mesmo sem dirigir diretamente o presidente dos EUA, falando em defesa da soberania e crítica do Brasil à imposição de tarifas, terá os objetivos de marcar a posição do governo brasileiro, combatendo os EUA e reconhecendo a independência do STF no julgamento de Bolsonaro. Trabalhados por consultores e ministros, o texto deve abordar outros tópicos que o presidente frequentemente menciona em eventos internacionais, como democracia, multilateralismo e reforma da ONU. Lula deve dedicar parte do discurso à coleção para obter mais comprometimento com as ações de preservação ambiental e transição energética. Como anfitrião em novembro da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2025, COP30, o governo brasileiro tenta fazer financiamento para países ricos de ações contra mudanças climáticas. Outro tema que deve ser abordado é as guerras na Ucrânia e na faixa de Gaza. Lula defendeu um cessar -fogo de conflitos. Nós vêem, pela sexta vez, cessar -fogo para o Gaza Cop30, a Palestina e a democracia Lula aproveitarão a viagem a Nova York para conhecer outros governantes e realizar uma série de eventos em temas caros à política externa do presidente. Na segunda -feira (22), o presidente brasileiro deve participar de uma conferência chamada pela França e pela Arábia Saudita para discutir uma “resolução pacífica” da guerra na faixa de Gaza e a solução dos dois estados, um judeu e outro palestino. Lula costuma chamar a ação militar de “genocídio” de Israel contra os palestinos na faixa de Gaza, que começou após ataques terroristas do grupo do Hamas. Israel, por sua vez, declarou o presidente brasileiro persona non grata no país. Na terça-feira (23), além da Assembléia Geral, Lula fará ao lado do secretário-geral da ONU António Guterres, um evento sobre clima. A reunião incentiva as ações dos países na COP30. A COP30 enviará especial para combater a desinformação que o governo brasileiro também apresentará o Florest Fund Forever (TFFF), uma iniciativa brasileira a ser lançada na conferência para aumentar os recursos e financiar ações de preservação ambiental. Já na quarta -feira (24), Lula comandará, ao lado do Presidente do Chile, Gabriel Boric, e do primeiro -ministro da Espanha, Pedro Sánchez, a segunda edição do evento “em defesa da democracia”. A reunião discutirá maneiras de fortalecer a democracia e o multilateralismo, bem como a luta contra o extremismo, a desinformação e o discurso do ódio. A primeira edição do evento “em Defesa da Democracia” foi realizada em setembro de 2024. Entrega a comitiva total do presidente ainda não foi libertada. Entre os que devem acompanhar Lula na viagem estão: Mauro Vieira, Ministro das Relações Exteriores; Ricardo Lewandowski, Ministro da Justiça; Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente; Celso Amorim, consultor -chefe especial da presidência; Janja da Silva, primeira -dama. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi convidado a fazer parte da comitiva de Lula e recebeu um visto para ir para os Estados Unidos. No entanto, o governo dos EUA limitou a circulação do ministro no país. No mês passado, os Estados Unidos cancelaram a esposa de 10 anos e a filha de Padilha. O visto do ministro não foi cancelado porque já foi superado. Em uma entrevista ao Globonew Studio I, o ministro afirmou que as restrições impostas pelo país impediram sua participação na Assembléia Geral e em outros eventos na próxima semana. Padilhe desiste de viajar para os Estados Unidos, ele classificou as restrições de circulação impostas pelo governo dos EUA como “inaceitável” e “uma afronta” e cancelou a viagem ao país.
g1