O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta segunda -feira (1ª) com ministros para discutir novas regras para compras com cupons de refeição e comida. A reunião contou com a presença do Planalto Palace, os ministros Fernando Haddad (fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Luiz Marinho (trabalho). Mais de 60% dos trabalhadores precisam usar o salário para complementar os vale -refeição que o governo federal estuda o uso do benefício há mais de dois anos. A discussão estava novamente ganhando força no início do ano, em meio a busca de medidas que pudessem conter o aumento do preço dos alimentos. Agora, embora a inflação seja mais controlada, o governo pretende finalizar a medida e as mudanças no Programa de Alimentos dos Trabalhadores (PAT) foram levados ao Presidente Lula. A proposta fornece: a criação de um teto na taxa cobrada pelas empresas que operam os vales; Reduzir o tempo de transferência para os varejistas (proprietários de restaurantes e supermercados); Portabilidade do cartão de benefício. A redução das taxas está sendo estudada porque a avaliação é que o índice cometido hoje leva muitos estabelecimentos a não aceitar o recurso. O valor máximo (teto) pode estar próximo a 3,5%. Os membros do governo mencionam que, em alguns casos, os operadores de benefícios cobram bem mais de 5%. Redução nos prazos para pagamentos Outro ponto em estudo é a redução do tempo para receber pagamentos. Os proprietários de estabelecimentos reclamam que o atraso pode atingir 60 dias após a compra feita pelo trabalhador e avaliar que um prazo mais curto melhora o fluxo de caixa das empresas. Estudos do governo mudam os prazos para pagamentos e portabilidade. Conteúdo de Cris Faga/Estadão No caso de portabilidade assim chamada, o governo pretende permitir que o trabalhador troque gratuitamente da empresa de cartões de benefícios. A expectativa do governo é que isso aumente a concorrência do setor, reduza os custos de supermercados e restaurantes e comida mais barata. Isso ocorre porque há empresas interessadas em operar nesse setor, mas afirmam que as regras atuais criam barreiras para entrar nesse mercado. O Congresso baseado em discussões aprovou em agosto de 2022 uma lei que alterou as regras para conceder o subsídio de alimentos para os trabalhadores. O texto forneceu que o trabalhador pode solicitar, gratuitamente, a portabilidade do serviço – ou seja, para alterar a empresa que opera o pagamento da ajuda. No entanto, até agora, a regulamentação dessa lei havia sido travada em discussões entre empresas e governo. Também existem dispositivos para proibir a concessão de descontos na contratação de empresas que provocam assistência alimentar-tanto no escopo da ajuda alimentar (conforme previsto no CLT) e no Programa de Alimentos para Trabalhadores (cupons e cupons de alimentos). Até então, os empregadores contrataram a empresa que fornece ingressos para alimentos e recebia um desconto. Eles contrataram, por exemplo, US $ 100.000 em vale -refeição para seus funcionários, mas pagaram uma quantia menor, como US $ 90.000. Posteriormente, desta vez, a empresa que fornece cobrava taxas mais altas de restaurantes e supermercados e, neste momento, passou o valor concedido como um desconto para as empresas que contrataram o serviço. A avaliação do governo é que, portanto, a alimentação dos trabalhadores é mais cara, porque esse mesmo custo extra é repassado a eles também. Em outubro do ano passado, o Ministério do Trabalho publicou um decreto para proibir essa prática. No entanto, os varejistas ainda reclamam das altas taxas cobradas por cartões no momento do pagamento com vale -refeição, por exemplo.
g1