O ministro da Suprema Corte, Alexandre de Moraes, decidiu na segunda -feira (28) dar 10 minutos a um réu militar na trama do golpe para levar o uniforme e iniciar o interrogatório na Suprema Corte (STF). Anteriormente, Moraes havia proibido os réus do Core 3 para usar uniformes durante os interrogatórios. A defesa do tenente -coronel Rafael Martins de Oliveira, no entanto, questionou a decisão e disse que não tinha outras roupas adequadas para testemunhar. Moraes proíbe o uso dos uniformes dos réus durante o interrogatório de tentativa de golpe – Core 3, composto por nove militares e um agente da PF, é acusado de atacar o sistema eleitoral e articular ações que criaram as condições para a ruptura institucional – incluindo um plano para assassinar autoridades que poderiam resistir ao golpe. Martins foi chamado pelo juiz que conduziu as audiências, mas seu discurso foi adiado até que ele se apresentou sem o uniforme. Após a pergunta dos advogados, Moraes afirmou que, se os militares não comparecessem, o tribunal entenderia que ele decidiu ficar em silêncio. “O interrogatório é um ato de defesa. Se a defesa do réu não aparecer conforme determinado, a sessão será fechada. Se o réu for preso, portanto, tem roupas a serem usadas, pois ele não é uniforme na prisão. O réu 10 minutos para participar de sua defesa. Se ele não compareceu, este Tribunal entenderá que ele abdicava sua direita e usou a direita ao silenciar” “, Moráes decidiu. A defesa protestou contra a decisão, que considerou uma “coerção”. O interrogatório do tenente -coronel começou logo depois. Rafael decidiu exercer o direito de silêncio parcial, respondendo apenas às perguntas da defesa. Leia também: Ploco do Scammer: O coronel diz que o ‘silêncio ensurdecedor’ do exército deu origem à idéia de apoiar o acampamento em frente à sede do golpe: o tenente -coronel admite o plano de prender ‘juízes supremos’, mas diz que o documento foi ‘a ferramenta de análise’, o general diz que o Bolsonar reclamou sobre ‘problemas’ no processo de elegortal. Dado no início da segunda -feira, depois que dois dos réus serão interrogados para participar de uniformes. Além de Martins, o tenente -coronel Hélio Ferreira Lima também usava vestes militares. Ambos foram convidados a trocar de roupa. As defesas questionaram, alegaram que não havia provisão legal para a restrição. O tenente -coronel do Exército Hélio Ferreira Lima, uniformizado. Reprodução O juiz auxiliar da Suprema Corte que conduziu os interrogatórios afirmou que a ordem era a ordem do ministro Alexandre de Moraes, Relator da Ação Criminal. “Isso é uma determinação do ministro do Relator. A acusação é contra militares e não contra o exército como um todo”, disse o juiz. Após o pedido, Lima trocou com roupas. Em um comunicado, o Exército informou o uso de uniformes pelo pessoal militar é previsto no estatuto militar e um decreto que aprovou os regulamentos uniformes do Exército. No entanto, a corporação acrescentou que não comenta os procedimentos legais em andamento.
g1