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sexta-feira, agosto 1, 2025

Tarifaço de Trump: o que são tarifas de importação? Quem paga? Para que servem? Veja perguntas e respostas

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Aqueles que se deram bem e que ficaram ruins entre as exceções da tarifa de 50% de Trump desde que assumiram a presidência dos EUA em janeiro, Donald Trump prometeu “tributá -los para enriquecer” os americanos. Mas, afinal, quem se beneficia das tarifas de importação? Quem realmente paga por eles? E qual é o objetivo dessas cobranças? Asse o aplicativo G1 para ver o tempo real e as notícias gratuitas G1 conversou com especialistas e explica abaixo com base nas seguintes perguntas: O que são tarifas de importação? Quem paga por tarifas? Para onde vai o dinheiro tarifário? Por que Trump aplicou taxas a tantos países? As taxas prejudicarão a economia do Brasil? 1. O que são tarifas de importação? As taxas de importação são impostos cobrados de produtos que vêm de outros países. Eles pretendem proteger o mercado doméstico e estimular o consumo de produtos fabricados em seu próprio país. De acordo com Luciano Nakabashi, professor de economia da Universidade de São Paulo (USP), esse imposto nem sempre é usado, mas quando aplicado, atua como uma maneira de controlar a entrada de produtos do exterior. “O país que está importando geralmente aplica taxas na entrada de um produto para proteger seus próprios produtores, que já pagam impostos internamente e também para aumentar a coleção”, diz o professor. Os produtos fabricados em um país também são tributados, como impostos sobre bens e serviços. Portanto, o país que importa aplica taxas para equilibrar a concorrência com os produtores locais. Portanto, as tarifas servem para regular o mercado. Muitos países que se concentram nas exportações reduzem os impostos sobre o que está esgotado, com o objetivo de estimular as vendas externas e tornar seus produtos mais competitivos no mercado internacional. 2. Quem paga por tarifas? Os países têm autonomia para definir os impostos que eles cobram – sejam indivíduos, empresas, exportações ou importações. No caso de imposto sobre importação, cada governo decide qual taxa de imposto (porcentagem ou valor fixo) aplicado. Na prática, isso funciona da seguinte forma: Se uma empresa estiver importando, por exemplo, um carro por US $ 100.000 e há uma tarifa de 25%, pagará US $ 25.000 em imposto por unidade. É importante deixar claro: quem paga esse imposto não é o país exportador. A tarifa é de responsabilidade da empresa importadora, localizada no país que decidiu aumentar a acusação. De acordo com Carla Beni, economista e professora da Fundação Getulio Vargas (FGV), que acaba pagando esse imposto é o consumidor, que terá que lidar com preços mais altos em produtos como carne, carros, máquinas de lavar e outros itens importados. “Quando uma empresa recebe as mercadorias, ela precisa pagar o imposto ao próprio governo. E então tenta passar esse custo para o distribuidor, o varejo e o consumidor final. Quem realmente paga impostos é o indivíduo”, explica ele. As tarifas tornam os produtos importados muito mais caros e perdem a competitividade de produtos semelhantes de outros países ou fabricados nos EUA. No caso específico do governo de Trump anunciado, houve um aumento de impostos que já foram zero e acusados de taxas de até 50%. Tarifas amplas (como Trump impuseram muitos países) tornam uma ampla gama de produtos mais caros, especialmente aqueles que os EUA não podem produzir, como o café brasileiro. 3. Para onde vai o dinheiro tarifário? O imposto sobre a importação é regulatório e federal, ou seja, qualquer aumento na taxa gera cobrança imediata para o governo neste caso para os EUA. “Então, quando o governo dos EUA superar a taxa de imposto sobre a importação, aumentará suas receitas, você entrará no Tesouro dos EUA mais dinheiro”, diz a economista Carla Beni. 4. Por que Trump aplicou taxas a tantos países? Desde a campanha, Trump defendeu uma agenda econômica conservadora e protetora para os EUA, a maior economia do mundo. O protecionismo é uma estratégia que busca fortalecer a economia interna de um país, limitando a concorrência de produtos estrangeiros. Isso pode acontecer de várias maneiras e em diferentes níveis, incluindo a redução das importações. Porque não é fácil substituir produtos importados – e os importadores geralmente transmitem os custos mais altos para os consumidores – os economistas alertam que a tarifa pode aumentar a inflação nos EUA. A idéia de Trump é que, antes que os preços subam muito, o aumento das tarifas ajuda a reforçar os cofres do governo dos EUA, garantindo investimentos no país e permitindo cortes de impostos para empresas americanas. O presidente dos EUA também usou a tarifa como uma ferramenta de pressão política. Como o G1 mostrou em dezembro, a ameaça tarifária é uma estratégia de Trump antiga e conhecida para tentar vantagens nas negociações bilaterais. Um exemplo é a tarifa imposta ao Brasil, que está ligada a uma suposta perseguição legal contra o ex -presidente Jair Bolsonaro, de acordo com a Casa Branca. O decreto foi adotado em resposta a ações do governo brasileiro que representariam uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, política externa e economia dos EUA”. O ministro Alexandre de Moraes também foi citado nominalmente. (Veja o texto completo) 5. As taxas prejudicarão a economia do Brasil? A taxa de 50% no Brasil é a mais alta entre os anunciados por Trump. As tarifas afetam diretamente setores como café, carne bovina, frutas, peixes e mel. Mas o governo dos EUA deixou quase 700 itens fora. A extensa lista de exceções inclui suco de laranja, aeronaves civis, petróleo, veículos e peças, fertilizantes e produtos energéticos. O vice -presidente, Geraldo Alckmin, disse na quinta -feira (31) em uma entrevista à Mais Você, que o governo já tem um plano praticamente pronto para proteger empregos e apoiar os setores mais impactados pelo aumento das tarifas dos EUA. “Ninguém ficará impotente”, disse o ministro respondendo a perguntas sobre os impactos da medida. Segundo Alckmin, os efeitos variam de acordo com o nível de dependência de cada empresa no mercado dos EUA. As medidas de apoio envolvem ajuda financeira, benefícios fiscais e acesso ao crédito aos setores mais afetados. (Saiba mais aqui) Alckmin também afirmou que o governo está fazendo um mapeamento detalhado para identificar o grau de exposição de cada setor e agir mais especificamente. Alguns governos estaduais decidiram agir por conta própria para reduzir os impactos da tarifa. Pelo menos cinco estados (SP, MG, PR, RS e GO) já anunciaram pacotes de emergência. Infográfico – Lista de isenções para Trump Arte/G1 Tarifa



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