O Gabinete do Procurador-Geral (PGR) tem até segunda-feira (22) para entregar as alegações finais na ação criminal contra o chamado “Core 2” da organização criminal que agiu na tentativa de golpe em 2022. Após esta fase, os réus podem apresentar suas defesas. O documento resumirá o caso e apresentará a posição do escritório do procurador -geral. Ou seja, a PGR avaliará a situação de cada um dos réus do grupo (veja quem está abaixo). No início de setembro, o ministro Alexandre de Moraes autorizou o início da fase final das alegações. Este estágio precede o julgamento, que decidirá se o acusado será condenado ou absolvido. O STF conclui na segunda -feira (2) audiências com testemunhas do “núcleo crucial” do golpe que são os réus desse núcleo? Seis réus fazem parte deste grupo: Fernando de Sousa Oliveira, Chefe de Polícia Federal (PF) e ex-secretário executivo do Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF); Marcelo Costa Câmara, coronel de reserva e ex -consultor do ex -presidente Jair Bolsonaro; Filipe Garcia Martins Pereira, ex -consultor especial de Bolsonaro para assuntos internacionais; Marília Ferreira de Alencar, ex -diretora de inteligência do Ministério da Justiça na administração de Anderson Torres; Mário Fernandes, ex -dois dos Secretariado Geral da Presidência, Reserva Geral e Man de Bolsonaro; Silvinei Vasques, ex -diretor geral da Polícia Federal da Rodovia (PRF). A primeira classe do STF decide fazer com que os membros da acusação ‘Core 2’, de acordo com a PGR, o grupo seria composto por pessoas com “posições relevantes” que “gerenciavam as ações preparadas pela organização”. Entre eles, o uso da estrutura da Polícia Federal da Rodovia (PRF) “obstruir o funcionamento do sistema eleitoral e minar os valores democráticos, dificultando a participação de eleitores que presumiam contrários ao então presidente”. Além disso, a elaboração do Decreto de golpe e a realização do plano de assassinar as autoridades. Alegações finais Esta fase é a última chance de acusação e defesa apresentarem seus argumentos antes do julgamento. Nele, as partes analisam evidências e fatos reunidos durante o processo. Os argumentos são enviados por escrito à Suprema Corte em documentos chamados memoriais. Neles, a acusação e a defesa resumem o processo e reforçam seus pedidos de condenação ou absolvição, com base nas evidências coletadas. Esses documentos são as últimas considerações antes do julgamento. Eles são analisados pelos ministros da primeira classe, que decidem de forma independente, com base em todas as evidências do processo. O prazo para a entrega das alegações é de 15 dias. Primeiro, o escritório do procurador -geral se manifesta. Em seguida, os advogados dos réus têm mais 15 dias para apresentar suas defesas. Fases do caso A denúncia contra o Core 2 foi apresentada pelo escritório do procurador -geral em fevereiro. Em abril, a Suprema Corte autorizou a abertura da ação criminal. Em julho, o processo entrou na fase instrucional, com a coleta de testes e depoimentos. Os próximos passos encerraram os prazos para alegações, a ação poderá ser levada a julgamento na primeira classe do tribunal, ainda a ser marcada. Essa deliberação definirá se o grupo será condenado ou absolvido. O conselho julga a maioria, analisando a situação de cada acusado. Você pode seguir duas maneiras: a absolvição, se os ministros entenderem que não houve crime ou o grupo não é o autor, por exemplo; Nesse caso, o processo é arquivado e não há punição. Condenação, se os magistrados concluírem que o grupo cometeu os crimes apontados por PGR; Nesse caso, eles apresentam propostas para o cálculo da penalidade, de cada situação individual. Em ambas as circunstâncias, acusação e defesas podem recorrer da decisão à própria Suprema Corte.
g1