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sexta-feira, agosto 8, 2025

‘A hora do mal’ é inesperada surpresa com ótima construção de terror e suspense; g1 já viu

NotíciasPop & Arte'A hora do mal' é inesperada surpresa com ótima construção de terror e suspense; g1 já viu




Alguns filmes de terror recentes como “Longlegs”, “Talk Me” e até “Sinners” chamaram a atenção para a boa mistura de gêneros, o que deixa o público intrigado e ao mesmo tempo fascinado por suas propostas. “The Time of Evil”, que atinge os teatros brasileiros na quinta -feira (7) é outro bom exemplo de que o gênero está em uma fase muito frutífera e não é tão limitado a dar apenas sustos baratos. O recurso apresenta um enredo que se pensa no início ao fim, uma direção que sabe o que fazer para causar medo e desconforto ao espectador e tem um bom elenco que apresenta performances sólidas, o que ajuda a tornar a experiência do filme ainda mais satisfatória. Mesmo para aqueles que não são tão fãs de terror. Assista ao trailer do filme “The Hour of Evil”, situado na pequena cidade de Maybrok, o enredo mostra o impacto dos moradores quando 17 alunos da mesma sala de aula acordam uma noite ao mesmo tempo, deixam suas casas correndo e desaparecem misteriosamente. Discordando, os pais começaram a culpar Justine Gancy (Julia Garner), professora de crianças, pelo desaparecimento de seus filhos. Em busca de respostas, ela começa a investigar o que está acontecendo na comunidade e o que estaria por trás do estranho desaparecimento. No caminho, ela procura pistas com Archer Graff (Josh Brolin), o pai de um dos meninos desaparecidos, e Alex Lilly (Cary Christopher), o único filho que estudou no quarto de Justine e não desapareceu no meio da noite, como seus colegas. Mas durante sua busca pela verdade, ela descobrirá coisas sinistras muito além do que ela poderia imaginar. O terror em seis partes, uma das coisas que mais chama a atenção para “The Hour of Evil” é a maneira como o diretor e roteirista Zach Cregger, que ganhou muita popularidade com seu filme anterior, “Brutal Nights” (2022), lidera seu último projeto. Com uma estrutura que lembra muito o “Rashomon” de Akira Kurosawa (1950) e “Magnolia” de Paul Thomas Anderson (1996) (algo que o próprio diretor confirmou em entrevistas), o filme conta a história do desaparecimento de seis personagens. Julia Garner vive uma professora acusada de sequestrar crianças no terror ‘The Time of Mal’ Divulgação Assim, a trama começa do ponto de vista de Justine, vai para Archer’s, vai para o Paul (Alden Ehrenreich, “Han Solo: A Star Wars Story”), um policial que está envolvido nas investigações e assim. Contar mais pode estragar algumas das grandes surpresas que o filme revela. Basta dizer que o cineasta, também autor de The Script, obtém um resultado bem acima da média e dá um frescor ao terror. Cregger também mostra uma boa capacidade de criar medo em público. Ele cria momentos que realmente deixam o espectador principalmente no gênero assustado com o que vê na tela grande. O filme tem algumas sequências em que até o silêncio pode causar medo e tensão. Algo pouco visto como mostrado no filme. É interessante que, com a estrutura fragmentada, o filme responda algumas perguntas apenas para colocar outras. Isso deixa o público sempre suspeito e ansioso para entender o que acontece na história. Assim, a tensão nunca perde energia e permite maior imersão no cinema. Coisas estranhas e sinistras além da grande direção e do roteiro exemplar de Cregger (que também co-sinterna a incrível trilha sonora de Hays Holladay e Ryan Holladay), “The Hour of Evil” também se beneficia de um bom elenco, cujos maiores destaques vão para os protagonistas interpretados por Josh Brolin e Julia Garner. O ator, mais conhecido pelo público jovem por sua participação em filmes da Marvel, como “Vingadores: Ultimato” e “Deadpool 2”, transmite bem a revolta e o desespero pelo misterioso desaparecimento das crianças. Sem cair na caricatura, Brolin mostra a evolução de seu caráter, que deixa uma inércia nos primeiros minutos do filme para alguém disposto a descobrir o paradeiro de seu filho, mesmo que ele tenha que lidar com forças que ele não entende completamente. Garner tem um trabalho um pouco mais difícil, porque sua Justine mostra várias camadas à medida que a trama avança, tornando-o mais tridimensional. A atriz, que também se juntou à equipe da Marvel como surfista de prata de “Fantastic Four: First Steps”, convence em seus momentos de tristeza e dor por ser responsabilizada pelo desaparecimento de seus alunos e, portanto, deixa alguns de seus demônios internos têm sua alma. Ao lado do personagem Brolin, em uma parceria incomum, ela também faz sua busca pela verdade (e sua inocência) plausível. Alex (Cary Christopher) está passando por uma situação tensa no filme ‘The Hour of Evil’ Divulure. Outro destaque do elenco é o ator infantil Cary Christopher, que tem uma forte transição de uma criança alegre para melancolia após o misterioso evento em sua sala de aula. Ele tem várias cenas em que precisa lidar sozinho em momentos importantes da trama e se sai muito bem. Também vale a pena mencionar a grande participação da atriz veterana Amy Maddgan, que rouba todas as cenas em que parece. Bennedict Wong (“Strange Doutor in the Multiverse of Madness”), como Marcus, chefe de Justine, está presente para estrelar um dos momentos mais perturbadores do filme. Com um resultado intenso e até desconcertante (no bom sentido), “The Time of Evil” se destaca como uma das melhores surpresas do ano no gênero terrorista. O filme parece ter saído das páginas de um bom livro de Stephen King e merece ser verificado não apenas pelos admiradores desse estilo, mas também para aqueles que desfrutam de boas histórias. Mesmo aqueles que podem perturbar o sono. Cartão de revisão crítico G1 G1



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