Bruce Dickinson interpreta o Iron Maiden Rare no ‘Flash Oh, a Blade’ da cidade com ou sem Iron Maiden, Bruce Dickinson está em casa. Neste domingo (7), o cantor provou na cidade que ele ainda tem a voz e a respiração atualizada, cantando para os pulmões completos enquanto corria por todo o palco. Fotos: Veja imagens do 2º dia Fotos: Famoso no Festival Inglês de 67 anos é um fenômeno mundial, mas especialmente brasileiro: chegou ao Brasil tantas vezes (cerca de sete vezes nos últimos cinco anos), que se tornou cidadão honorário de Curitiba. E, a julgar pelo público na cidade, ele não tem dificuldade em reunir os fãs sempre por perto. “Hoje é especial, porque faz 40 anos a primeira vez que joguei aqui”, disse o inglês que se tornou um Curitibano no coração. Mais tarde, ele lembrou que foi ferido na primeira vinda e puxou um coro de “Olê, Olê, Olê, Bruce”. Como acontece desde os anos 90, o músico prefere deixar de fora os ótimos cenários e toda a teatralidade que marca o trabalho do grupo; Aqui, o conceito é ele e seus vocais operados, ainda em plena forma. Bruce Dickinson canta as lágrimas de The Dragon ‘na cidade que ele abriu com “acidente de nascimento”, um de seus clássicos de solo “, ancorado em poderosos riffs de dois guitarras e bateria inquieta. O solo de um keytar também não doeu. As músicas de Bruce já exigem muito vocalmente, mas, como sempre, ele ainda insistia em caminhar e gesticular sem parar. Cardio compensa: é difícil tirar os olhos do palco se o vocalista não parar de quieto. Vale ressaltar que, em todos os últimos acontecimentos para o Brasil, Bruce trabalhou com um repertório pouco renovado. Ele não lançou um álbum solo de não publicado desde Tirania de Souls, 2005, mas isso não o impediu de imaginar shows diferentes. Geralmente, o cantor trouxe misturas diferentes de seu trabalho com o donzela – ou um show em homenagem a Jon Lord, como era em 2023. Mas agora ele tem notícias. Em 2024, Bruce lançou “Mandrake Project”, seu primeiro álbum solo em quase 20 anos. O álbum conceitual seguiu uma história em quadrinhos, “mas se você não sabe, não se preocupe”, disse o músico. Do trabalho, a faixa “Ressurrection Men” se juntou a esse show, e Dickinson aproveitou a oportunidade para tocar na percussão. Não é o repertório favorito dos fãs – alguns encontram o álbum mais folclórico que o Metal – e talvez por causa disso, Bruce ficou mais divertido. Bruce Dickinson se apresenta na cidade 2025 Fábio Tito/G1 “Você vê esse copo na minha mão?” Ele perguntou, segurando o ar. “Vamos lançar espíritos hoje à noite.” Outro momento curioso foi a introdução da faixa “Rain on the Bassis”, descrita como o momento em que você “caminha pela rua em direção a um antigo cemitério”. “E você vê um homem grande e alto de preto, cauda, chifres e olhos vermelhos. E você diz: ‘Quem é essa merda? É um político brasileiro?’ Não, não é tão ruim assim. De qualquer forma, os fãs estavam gostando, mas não cantaram tanto. A maioria preferida está balançando a cabeça, como o livreto de metal dita. Exceto por “lágrimas do dragão”, é claro, tempo de vídeo e um emocionante coral de multidão. E “Livro de Thel”, que era o tempo oficial da roda punk. Talvez sabendo que eu não precisava de refrões conhecidos para envolver a multidão, Bruce fez uma escolha óbvia para fechar o show. Nenhum hit de donzela: a única música da banda que ingressou no programa não é um dos grandes sucessos, não um single recente. Bruce era de “Flash of the Blade”, faixa no álbum de 1984 “Powerslave”. A música nunca havia sido tocada ao vivo, nem por ele nem pela banda, até que essa turnê começou em agosto. Para quem perdeu demais, Bruce não quer perder muito. Em uma entrevista à Globo, o cantor já disse que retorna em 2026, agora com o Iron Maiden. E neste programa, prometeu outro retorno em 2027. Crítico de revisão G1 G1 Vídeos A cidade 2025: 2º dia
g1