BK ‘: Rap que mistura batidas e rimas com harmonias clássicas da música popular brasileira SESC/Divulgação no topo do Rap National, BK’ usou sua voz para ir além dos limites do gênero. Com mais de 100 milhões de peças em seu último álbum, Diamonds, Tears and Faces To Forget, o artista do Carioca está desenhando uma rota que mistura batidas e rimas com harmonias clássicas da música popular brasileira. “Este álbum é sobre reverência, sobre lembrar quem veio antes”, resume o rapper. Nesta quarta -feira (6), quando o Dia Nacional do Rap for celebrado, BK ‘reforça sua visão de que o estilo é, ao mesmo tempo, uma ferramenta de denúncia e espaço para experimentação. E é nessa chave que ele abordou o MPB: reinterpretar o passado para projetar o futuro. No novo trabalho, ele recria paisagens sonoras ao lado de lendas como Djavan, Milton Nascimento e Evinha – a segunda, confirmaram presença em seu concerto no Festival Psíquico em Belém, programado para dezembro. Clique e siga o canal G1 Pará no WhatsApp BK ‘fala sobre críticas de fã mais purista para fazer rap por colaborar com outros estilos de rap, raízes e referências à música brasileira sempre fez parte da vida de BK. Filho de uma mãe apaixonada por clássicos do MPB, o rapper cresceu ouvindo discos de samba, alma e músicas românticas dos anos 60 e 70. “A música que toca no rádio de seus moldes domésticos que você é. Foi assim”, diz ele. Evinha e BK ‘: Gerações de música brasileira são Rede Globo Essas memórias se tornaram matéria -prima para os álbuns Diamantes, que mescla tradição e contemporaneidade. Um dos destaques do álbum é precisamente a faixa com Evinha, conhecida por hits como “Teletema” e “What Bandeira”. Mais do que uma colaboração musical, a reunião tem um peso afetivo: foi a mãe de BK ‘que apresentou o trabalho do artista ao filho. “Minha mãe sempre falou sobre Evinha com grande carinho. Tê -la no álbum é como fechar um ciclo, você sabe? É uma maneira de mostrar que o novo diálogo de lata (e deveria) com aqueles que abriram o caminho”, explica o rapper. Olhando para a Amazônia nos preparativos para sua apresentação psíquica – festival que celebra a diversidade cultural da Amazônia – BK ‘também destaca o papel da região norte como um centro criativo essencial para a música brasileira. Para ele, há um apagamento histórico das produções do norte, especialmente na indústria da música centrada no eixo Rio-São Paulo. “O norte tem uma força única. É aí que muitos dos sons que usamos, às vezes sem nem mesmo perceber”, diz ele. “É injusto que a cena ainda enfrente tanta invisibilidade. Participar do psíquico é mais do que um show – é reconhecer e celebrar esse poder”. Na fase do festival, o público de Belém verá a união entre gerações e estilos: BK ‘e evita juntos, mostrando que o rap, o MPB e a história de muitas famílias brasileiros podem – e devem – coexistir em harmonia. Som de divulgação do Psychic Festival de Perifa Psic, que é o maior festival da região norte, aposta no protagonismo da cultura negra e constrói sua programação a partir da perspectiva da música produzida na Amazônia – e o hip hop é uma das vozes mais presentes e poderosas da linha psíquica. “Somos um festival Amazon, preto e periférico. Além dos ritmos locais dos arredores de Belém, como o Tecnobrega e a rocha alternativa de nossa cena urbana, também trazemos muita influência do rap nacional. Rap. e a referência máxima do gênero no Brasil. E sua presença, junto com BK ‘, fortalece a cena local e também reforça a trajetória de resistência que inspira o festival. Sempre dizemos que Mano Brown e Joelma são as grandes influências do psíquico: artistas que criaram suas carreiras alternativamente, da periferia e de suas realidades, e explodiram no Brasil. O relacionamento do evento com o rap não é a partir de agora. Desde suas primeiras edições, o festival psíquico se construiu como um movimento que valoriza a cultura de pretensão da Amazônia, e o Hip Hop tem um papel fundamental nessa missão. Eles são artistas deste universo que trazem os discursos de resistência, pertencimento e identidade ao palco principal da região. Em 2024, o psíquico recebeu artistas como Duquesa, Brisa Flow e Ebony, nomes do rap independente que vêm de fora do eixo do Rio – São Paulo e expandem a diversidade de vozes e histórias que o festival destaca. “A música brasileira, por um longo tempo, renegou o rap como parte de sua própria identidade. No psíquico, trabalhamos para corrigi -lo e colocar o hip hop no lugar de destaque que merece”, diz Gerson Dias. “O rap é uma ponte entre as periferias brasileiras, também se conectando ao cenário periférico da Amazônia. Quando um artista nacional sobe no cenário psíquico, ele se conecta à realidade e do poder cultural do norte e o leva ao resto do país”, acrescenta. Além das estrelas do rap, a edição de 2025 do festival, programada para 12, 13 e 14 de dezembro, traz uma formação muito pop, indie e brega. A primeira safra de artistas confirmada no programa traz o furacão Marina Sena (MG), Wanderley Andrade (PA), Célia Sampaio (MA), Suit King (SP), Mely (BA), Patrícia Bastos (AP) e Ronaldo Silva e Trio Manari (PA). Para fortalecer a equipe do norte, a cauda -of -the -Band Tecnobrega da banda grátis; o selo urbano da bateria misteriosa e Thoró Sugar (PA); e a rocha alternativa da água negra (AM), um destaque da aposta psíquica 2024. O Festival Psychic 2025 tem um principal patrocínio de Petrobras e o patrocínio de O Boticário através da lei de incentivos para a cultura da Rouanet. A realização é da Psycho Produça, Ministério da Cultura e União do Governo Federal e Reconstrução. Serviço: Festival Psíquico 2025 – O retorno dos dourados, 12, 13 e 14 de dezembro, na cidade velha e mangueira, em Belém. Passaporte psíquico para venda aqui. 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