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quarta-feira, setembro 10, 2025

Pela primeira vez, há mais crianças e jovens obesos do que desnutridos no mundo, aponta estudo da Unicef

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O UNICEF alerta que, pela primeira vez, a obesidade superou a desnutrição no mundo pela primeira vez, há mais crianças e jovens obesos no mundo, apontam um estudo lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) na quarta -feira (10). Em 2015, houve um ponto de virada e a obesidade atingiu 9,4% das crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos, enquanto a desnutrição afeta 9,2% dessa população. O relatório “Lucro de alimentação: como os ambientes alimentares estão falhando com crianças” é baseada em informações fornecidas por mais de 190 países. A desnutrição e a obesidade são duas doenças distintas e graves: a desnutrição atrasa o crescimento das crianças, compromete o desenvolvimento do cérebro, enfraquece a imunidade e, nos primeiros 1.000 dias de vida, pode deixar marcas irreversíveis, de acordo com o relatório. E a obesidade infantil aumenta o risco de doenças crônicas, como diabetes, prejudica o bem-estar, afeta a auto-estima e pode se estender à idade adulta, com sérios impactos na saúde e custos públicos. O oficial de saúde de nutrição da UNICEF no Brasil, Stephanie Amaral, vê um duplo desafio: superar a fome e conter o avanço do excesso de peso. Ela ressalta que o Brasil saiu do mapa da fome recentemente foi uma notícia maravilhosa, mas você não deve sair da fome para comer nada. “Se sairmos da fome e comermos qualquer coisa, e especialmente esses alimentos chamados Ultra -Processed, que são alimentos de nutrientes ruins, ricos em sódio, gordura, açúcar, estamos saindo da fome, mas por um excesso de peso, obesidade e doenças crônicas não transmitidas”, ele adverte. No Brasil, a porcentagem de crianças e adolescentes obesos triplicou desde 2000 e o avanço está ligado à facilidade de acesso a produtos ultra processados. “Estes são alimentos de baixo custo, prático e de alta resistência que têm publicidade até direcionados para a criança e adolescente muito importantes. E isso define o que a população comerá”, diz Maria Edna de Melo, coordenadora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabolic. O relatório da UNICEF, no entanto, destaca o Brasil como uma referência. Medidas inovadoras que servem de inspiração para outros países são: a rotulagem de alimentos, que ajuda a identificar o excesso de açúcar, gordura e sódio na isenção fiscal ultra -processada de produtos frescos e o programa nacional de alimentação escolar “Isso é muito importante porque crianças e adolescentes passam a maior parte do tempo nas escolas. E eles precisam de acesso à alimentação saudável”, acrescenta amáticos. Veja outros destaques do relatório: 5% das crianças menores de 5 e 20% das crianças e jovens de 5 a 19 anos vivem com excesso de peso. Desde 2000, o número de crianças e adolescentes com sobrepeso dobrou (de 194 milhões para 391 mi). Os países de baixa e média renda já concentram 81% do excesso de peso geral (havia 66% em 2000). Comer doentia: mais da metade das crianças pequenas em países baixos e médios -consome doces ou refrigerantes diariamente. Entre os adolescentes, 60% consomem mais de uma comida ou bebida açucarada por dia. Confira alguns relatórios do relatório: Proteja e incentive a amamentação e a dieta suplementar adequada. Restringir ultra -processado (limite de marketing, rotulagem clara, impostos, reformulação). Expanda a oferta de alimentos nutritivos locais e água potável. Crie barreiras contra a interferência do setor nas políticas públicas. Educação e mobilização social sobre riscos de dietas não saudáveis. Reforça a proteção social (transferência de renda, almoço escolar saudável). Inclua jovens em formulação de políticas. O fortalecimento do monitoramento e os dados sobre os ambientes de nutrição e alimentos que Melo também afirma que não há uma receita mágica ou fácil para mudar essa tendência mundial de obesidade, inclusive nessa faixa etária. “Essas são medidas regulatórias que disponibilizarão à população que é mais saudável e que precisa ser consumida e reduzir o acesso desses alimentos que não contribuem ou, pelo contrário, que levam a perdas para a saúde da população”, diz Melo. A desnutrição e a obesidade são duas doenças distintas e o estoque de Adobe grave também: fome e desenvolvimento infantil: como a desnutrição infantil pode causar danos irreversíveis à fome e desnutrição para aumentar o número de crianças com déficit de altura no Brasil 1 em cada 3 crianças sobrewear



g1

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