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sexta-feira, setembro 12, 2025

Polilaminina: o que se sabe sobre a proteína da UFRJ que pode recuperar movimentos após lesão na medula

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Pacientes com lesões na medula recuperam movimentos com o tratamento brasileiro na fase experimental A proteína desenvolvida a partir da placenta humana reacendeu a esperança de pacientes com lesão medular – uma condição que pode causar perda parcial ou total de movimentos e, até hoje, não tem tratamento capaz de reverter danos. A substância, chamada polilaminina, é estudada há mais de 20 anos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O composto é uma versão recriada de laboratório da laminina, uma proteína presente no desenvolvimento embrionário e que ajuda os neurônios a se conectar. Espera -se que, aplicado no ponto da lesão, incentive os nervos a criar novas rotas e restaurar parte dos movimentos. Resultados dos cães Um estudo publicado em agosto em fronteiras em ciências veterinárias avaliou a polilaminina em seis cães paraplégicos, que não puderam andar mesmo após a cirurgia e meses de fisioterapia. Alguns estavam sem se mudar há anos. Depois de aplicar a substância diretamente na medula espinhal, quatro dos animais foram capazes de tomar medidas e melhorar a firmeza de março. Dois tiveram mais avanços discretos. Os efeitos foram acompanhados por seis meses. Não foram registrados efeitos colaterais graves: apenas um caso de diarréia foi relatado, sem conexão comprovada com o medicamento. Testes de voluntário Além dos cães, a polilaminina também foi aplicada a pequenos grupos de pacientes brasileiros experimentais em protocolos acadêmicos. Segundo os pesquisadores, alguns voluntários que perderam completamente seus movimentos abaixo da lesão recuperaram parte da mobilidade – algo considerado improvável sem intervenção. Houve relatos de que variaram de pequenos movimentos a ganhos mais amplos, como controle de tronco e até etapas com ajuda. O número de pessoas testadas, no entanto, ainda é muito pequeno – oito voluntários – e os cientistas apontam que os resultados precisam ser confirmados em estudos maiores e controlados. Os cientistas brasileiros usam a proteína placenta para retornar parte de cães e movimentos humanos que sofreram lesões no Globo de reprodução/TV, que Anvisa diz à Agência Nacional de Vigilância da Saúde (ANVISA) afirma que ainda não há solicitação de aprovação para o uso clínico de polilaminina. O processo em análise é apenas a proposta de um ensaio clínico regulatório. Segundo a agência, os dados apresentados até agora são iniciais e se referem à fase não clínica – ou seja, resultados de laboratório e animal. “A empresa responsável precisa complementar as informações de segurança antes dos testes humanos, dentro das regras regulatórias, podem começar”, disse a agência ao relatório. O caminho para os pacientes para que a polilaminina chegue a hospitais e do sistema de saúde unificado (SUS), ainda será necessário: concluir os estudos pré-clínicos para provar ausência de riscos em animais. Inicie os ensaios clínicos regulatórios em humanos – começando com a Fase 1, focados na segurança em pequenos grupos. Expandir testes nas fases 2 e 3 – Avalie a eficácia, doses apropriadas e efeitos adversos em populações maiores. Solicitar registro sanitário – somente então o medicamento pode ser comercializado. Esse processo geralmente leva anos e envolve análises estritas. Expectativa e cautela Os avanços nos animais e nos primeiros voluntários sugerem um caminho promissor. Mas até que todas as etapas sejam atendidas e a eficácia confirmada em larga escala, não há tratamento disponível. Ainda assim, a polilaminina segue como uma das pesquisas mais relevantes em um campo que ainda busca solução definitiva: a regeneração da medula espinhal.



g1

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