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quinta-feira, agosto 28, 2025

‘Veneno suficiente para causar doenças’: especialista alerta sobre mito do ‘vapor inofensivo’ dos vapes

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Pessoa fumar vape Diego Fedele/AAP Imagem via AP A crescente popularidade dos cigarros eletrônicos, conhecidos como Vapes, mascarou uma realidade alarmante: longe de ser inofensiva, esses dispositivos contêm substâncias tóxicas que causam dependência rápida e danos graves à saúde física e mental, especialmente entre jovens brasileiros. Cerca de 27 milhões de brasileiros com 14 anos ou mais fumam cigarros ou vape convencionais, o cigarro eletrônico. Após décadas de fumar entre adolescentes, a chegada de eletrônicos reverteu essa tendência de maneira preocupante. A venda de vape foi proibida pela ANVISA desde 2009. A legalização em outros países não reduziu os riscos: apenas expandiu o mercado, incluindo a forte presença de produtos no mercado ilegal. Siga o canal de bem-estar G1 no WhatsApp no ​​podcast G1 de bem-estar, o Pulmonologist Carlos Leonardo Pessôa, da Sociedade Brasileira de Pulmonologia e Tisiologia, desmistifica a idéia inicial de que o vape seria “apenas um vapor” e explica o que realmente está por trás do design moderno e das essências que atraem pessoas jovens. Substâncias tóxicas Vapor – Hidden um estudo do Laboratório de Química Atmosférica do Rio de Janeiro e analisou modelos descartáveis ​​e recarregáveis ​​e revelou uma mistura perigosa: nicotina em altas concentrações – até três vezes mais do que nos cigarros comuns, gerando dependência mais rápida e agressiva. Metais pesados, como níquel, prata e cromo – que aumentam o risco de câncer. Substâncias antioxidantes – associadas ao desenvolvimento da DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). Glicerina e diacetil – ligados a bronquiolite oblíblia, conhecida como “pulmão de pipoca”. Acroleína – irritante com alto potencial prejudicial. “O VAPE não tem 9.000 substâncias convencionais de cigarro, mas pelo menos 80 foram catalogadas, o suficiente para causar as mesmas doenças”, disse Pessôa. Ele resume uma analogia direta: “Não há muita diferença entre tomar três copos de veneno ou um copo. O resultado será o mesmo”, diz Pessôa. O que você tem em vape? Os pesquisadores acham que a substância semelhante a anfetamina A porta de entrada para o cigarro. O fenômeno repete as antigas estratégias da indústria. Nas décadas de 1950 e 60, a idéia foi vendida de que o filtro tornou o cigarro menos prejudicial. Então veio as piteiras. Nos anos 70, os “cigarros leves”. Hoje, o discurso é o mesmo: o vape seria uma alternativa “segura”. Mas o resultado é sempre dependência. “É o mesmo filme. Isso só muda a geração de jovens vulneráveis”, alerta o plunsonologista. Impactos na saúde mental O problema não se limita aos pulmões. A pesquisa já demonstra relação direta entre o uso de vapes e ansiedade e depressão, condições que já afetam fortemente os jovens atuais. Segundo Pessôa, 70% dos tabagistas em tratamento no programa Federal University Federal University têm algum distúrbio psíquico associado. “A nicotina parece calmante, mas é mais ansiogênica que ansiolítica. O cérebro se acostuma à dopamina artificial e a produzi -la naturalmente. Quando o jovem tenta parar, ele entra em abstinência e o ciclo de dependência é feedback”, diz ele. Reprodução de vape/Freepik apelo aos jovens: design, sabores e influência social entre os motivos da popularidade dos vapes são: design moderno – semelhante a uma unidade flash, discreta e associada à idéia de tecnologia. Flavores artificiais-tutti-frutti, maçã verde, entre outros, que mascaram o gosto amargo da nicotina. Influência social – Muitos relatam que foram apresentados por amigos, repetindo o padrão de iniciação do cigarro tradicional. Caminhos para parar o plunsonologista enfatiza que o primeiro passo é reconhecer a dependência. O tratamento envolve três frentes: química – com adesivos de nicotina, gengivas e almofadas vendidas em farmácias e disponíveis na SUS gratuitamente. Terapia comportamental comportamental-cognitiva para dissociar gatilhos (como café e álcool) do hábito de fumar e estimular a atividade física como fonte de prazer. Psicológico – Apoio para lidar com a abstinência e reforço da motivação. O gateway é o posto de saúde mais próximo ou, no setor privado, um plunsonologista. Informações e prevenção para conter o avanço, o médico defende campanhas de massa, tanto em redes de TV e social abertas, combinando anúncios impactantes que mostram as sérias conseqüências de uso e conteúdo claro e educacional. Também sugere envolver “bons influenciadores” que podem reverberar a mensagem para milhões de jovens. Uma escolha que pode mudar destinos A mensagem final é direta: não há uma maneira segura de consumir nicotina. Aqueles que ainda não começaram devem evitar o primeiro contato. Aqueles que o usam devem interromper o mais rápido possível, com apoio médico, se necessário. “Hoje sabemos que há tratamento e recursos para ajudar aqueles que querem parar. Nunca é tarde para interromper o uso”, conclui Pessôa. O vape está trazendo o cigarro de volta?



g1

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