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quarta-feira, julho 23, 2025

Xarope de milho X açúcar da cana-de-açúcar: como mudança na receita da Coca-Cola afeta a saúde?

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A Coca-Cola será produzida com açúcar de cana-de-açúcar nos Estados Unidos. Kaboompics/Pexels Após a pressão do presidente Donald Trump, a Coca-Cola anunciou na terça-feira que lançará uma versão da bebida açucarada açucarada nos Estados Unidos. Tual, o refrigerante é feito com xarope de milho no país. Em países como México, Reino Unido, Austrália e Brasil, a bebida já é feita com açúcar de cana -de -açúcar. Mas se, de um ponto de vista econômico, a troca pode representar a necessidade de importação de açúcar, incluindo o Brasil, tiver algum efeito nos efeitos da saúde do consumidor? Segundo especialistas, a resposta objetiva a esta pergunta é não. A nova receita da Coca-Cola e o que Trump tem a ver com isso porque, em excesso, tanto o xarope de milho rico em frutose quanto a cana de açúcar, com açúcar conhecido como sacarose, são prejudiciais à saúde, especialmente em bebidas com alto teor de açúcar, como refrigerante. “Na prática, a mudança de xarope de cana -de -açúcar não representa uma mudança significativa em termos de impacto nutricional. Ambos continuam sendo fontes de calorias vazias, com alto teor de açúcar e baixo valor nutricional”, diz Lívia Horácio, nutricionista da Unifesp. Embora a troca não represente uma mudança significativa, os nutricionistas apontam que: em geral, o excesso de açúcar na dieta está associado a um maior risco de obesidade, diabetes tipo 2, doença cardiovascular, acúmulo de gordura hepática e até alterações no metabolismo cerebral. Ao comparar os dois tipos de açúcar, a frutose tem sido mais associada a alterações metabólicas do que a sacarose, embora todos os açúcares excessivos sejam prejudiciais. (Entenda abaixo) Leia também: quase 10% dos novos casos de diabetes tipo 2 no mundo estão relacionados ao consumo de bebidas adoçadas, pontos para alimentos gordurosos e doces: porque eles dão prazer e, ao mesmo tempo, causam danos ao milho x cana -de -açúcar, os nutricionistas explicam o xarope de milho e as formas simples de açúcar e, quando consumidas com exageração, trazem riscos à saúde. Mas ambos os tipos de açúcar não são idênticos. Primeiro, há uma diferença na composição dos dois produtos: Xarope de milho: é rico em frutose – como HFCs, usado em bebidas dos EUA – e geralmente tem uma proporção maior de frutose que a glicose. Bolsa de estudos: é rico em sacarose e tem proporções iguais de glicose e frutose. Isabela Gouveia, nutricionista e mestre em ciências alimentares da USP, explica que a frutose excessiva tende a ser um pouco mais prejudicial, pois essa substância é metabolizada no fígado – o que pode favorecer a acumulação de gordura no órgão. “Embora nenhum deles possa ser considerado saudável em grandes quantidades, há mais evidências vinculando consumo excessivo de frutose isolada e concentrada a alterações metabólicas, como resistência à insulina e gordura hepática”, diz Gouveia, que também é pesquisador do Centro de Pesquisa de Alimentos (Forc/USP). Ela também ressalta que, ao contrário de muitas pessoas acreditam, o problema não é em nenhum tipo de frutose, como o presente nas frutas. O que é realmente prejudicial é concentrado e a frutose ultra -processada, presente em grandes quantidades em refrigerantes, doces, bolos industrializados, entre outros. Dye, aromatizante, adoçante e conservante: entenda o rótulo dos alimentos que você consome existe uma alternativa saudável? Como todos os tipos de açúcar, em excesso, são prejudiciais à saúde, não há alternativa considerada mais saudável pelos nutricionistas. Livia ressalta que os açúcares chamados naturais, como mel, açúcar mascavo ou coco, por exemplo, contêm pequenas quantidades de minerais e compostos antioxidantes, mas isso não os torna significativamente melhores para a saúde. O mesmo vale para os refrigerantes diet. Embora tenham uma vantagem do ponto de vista calórico, porque não contêm açúcar, não podem ser considerados mais saudáveis no aspecto nutricional. Existem debates sobre os possíveis efeitos de adoçantes artificiais no apetite, microbiota intestinal e metabolismo. “No final, todas as fontes concentradas de açúcar e devem ser consumidas com moderação. A diferença é mais em origem e sabor do que no impacto metabólico”, diz o nutricionista.



g1

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