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domingo, julho 20, 2025

Zika: vacina brasileira é eficaz em camundongos e pode proteger contra complicações da doença

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O imunizador desenvolvido pelos pesquisadores da USP usa uma tecnologia conhecida como partículas semelhantes a vírus. Ou seja, diferentemente dos imunizadores mais tradicionais, o material genético do vírus não é usado para produção. Mosquito transmissor de zika, Aedes aegypti Freepik Uma nova vacina brasileira contra o vírus Zika tem sido segura e eficaz em testes de camundongos e pode ser um importante aliado na prevenção de doenças. Os resultados do estudo com o imunizador desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical da Escola de Medicina da USP foram publicados na revista científica “NPJ Vaccines”. Além de demonstrar a eficácia da vacina em animais, o imunizador também protegeu os roedores do dano cerebral e testicular associados à infecção por vírus. “No estudo, fomos capazes de desenhar uma formulação capaz de neutralizar o patógeno e proteger roedores da inflamação cerebral – uma das conseqüências mais preocupantes da infecção – bem como danos testiculares, algo que não foi observado em estudos epidemiológicos”, diz Gustavo Cabral De Miranda, pesquisador responsável pelo projeto, em uma entrevista com uma entrevista. A pesquisa, financiada pela FAPESP, conduziu testes em geneticamente modificados e mais suscetíveis ao vírus, induzem a produção de anticorpos em animais. Os efeitos da infecção em vários órgãos de roedores também foram investigados, como cérebro, rins, fígados, ovários e testículos. “Isso é importante diante dos riscos conhecidos da transmissão sexual do vírus Zika e seu potencial de causar testículos, o que pode afetar negativamente a espermatogênese e a saúde reprodutiva como um todo”, diz o pesquisador. Miranda também ressalta que o estudo se concentrou muito na melhoria tecnológica da formulação da vacinação e que, apesar dos resultados promissores, ainda não há elementos suficientes para ir aos estudos em humanos. Veja também: Os dez anos da epidemia de zika: como as crianças nascem com microcefalia? Tecnologia da vacina A vacina desenvolvida pelos pesquisadores da USP usa uma tecnologia conhecida como partículas semelhantes a vírus (VLP). Ou seja, diferentemente dos imunizadores mais tradicionais, o material genético do vírus não é usado na produção. miranda explica que essa tecnologia geralmente é dividida em dois componentes principais: Partícula de Carreading (VLP) – tem a função de fazer com que o sistema imunológico reconheça a presença de um vírus. Antígeno viral – Responsável por estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos específicos que impedem que o vírus entre as células. in Termos práticos, a VLP imita a estrutura viral, permitindo que o sistema imunológico reconheça a ameaça e produza anticorpos com o estímulo do antígeno. Segundo o pesquisador, o desenvolvimento de vacinas contra o zika é um desafio porque o vírus se parece com quatro sorotipos de dengue e círculo coco no mesmo ambiente de transmissão. A semelhança faz com que os anticorpos confundam uma doença com a outra. O vírus zika no vírus do zika do Brasil foi identificado pela primeira vez no Brasil em 2015. Pertencer à mesma família que vírus da dengue e da febre amarela, o zika é endêmico de alguns países da África e do Sudeste Asiático. Como os vírus dengue e chikungunya, a doença também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A prevenção, portanto, segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida. Os principais sintomas são febre intermitente, erupções da pele, coceira e dor muscular. A evolução é benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em 3 a 7 dias.



g1

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