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segunda-feira, julho 28, 2025

Anestesia geral e sedação para tatuagem agora são proibidas

TecnologiaAnestesia geral e sedação para tatuagem agora são proibidas


A decisão foi tomada pelo Conselho Federal de Medicina e publicada no Federal Official Gazette (DOU) na segunda -feira (28)

Imagem: Zamrznuti tonovi/shutterstock

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Uma decisão do Conselho Federal de Medicina proíbe o uso de sedação, anestesia geral ou bloqueios anestésicos periféricos para tatuagem. O novo padrão foi publicado no Federal Official Gazette (DOU) na segunda -feira (28).

De acordo com a determinação, a proibição se aplica a procedimentos de todos os tamanhos e em todas as regiões do corpo. A exceção está no caso de tatuagens indicadas pelos médicos para reconstruir as partes do corpo.

Ban se aplica a tatuagens de todos os tamanhos e em todas as regiões do corpo (imagem: Olena Yakobchuk/Shutterstock)

Diferenças entre anestesia geral e sedação

  • A proibição acontece após alguns casos de problemas relatados após os procedimentos.
  • Em um deles, o empresário de 46 anos e o influenciador Ricardo Godoi morreu em um hospital particular em Itapema, Santa Catarina.
  • Ele havia recebido anestesia geral para fazer uma tatuagem.
  • Neste procedimento, aplicado em um ambiente hospitalar, o paciente para de respirar espontaneamente e começa a receber um carrinho de ventilação.
  • Já em sedação, que pode ser leve, moderada ou até profunda, é induzida a dormir, mas pode acordar a qualquer momento.

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Anestesia geral é um procedimento complexo (Imagem: Andriyshevchuk/Shutterstock)

Os procedimentos envolvem riscos

Especialistas ouviram por G1 Eles explicam que, como qualquer outro tipo de intervenção, a anestesia tem riscos. Além disso, alguns medicamentos usados nos procedimentos podem causar uma queda muito abrupta, dependendo da dose, da pressão do paciente e da frequência cardíaca.

Alguns tipos de medicamentos causam inibir a respiração espontânea desse paciente. Quando fazemos anestesia geral, necessariamente causamos isso e, se o médico, para uma pergunta anatômica, não conseguir ter acesso às vias aéreas do paciente, ele corre o risco de fazer hipoxemia ou falta de oxigênio nos tecidos.

Esthael Cristina Dear Avelar, anestesista da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

A sedação induz o paciente a dormir (Imagem: Nicolet Ionescu/Shutterstock)

O tempo de sedação também precisa ser levado em consideração. Quanto maior a duração, mais medicamentos e mais riscos. Finalmente, os especialistas apontam que, para receber anestesia, o paciente precisa de preparação, como oito a hora do jejum.

Há um risco de broncospiração, o alimento que está no estômago para terminar nos pulmões, se não estiver jejuando. Esta é uma complicação frequente. Também pode ter problemas com alergias, arritmias, crises de asma. Tudo isso precisa ser pesado antes da anestesia.

George Miguel vai, anestesista do hospital Israelita Albert Einstein

Alessandro di Lorenzo

Colaboração para a aparência digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e trabalha na área desde 2014. Ele trabalhou nas redações da Bandnews FM em Porto Alegre e São Paulo.

Lucas Soares é um jornalista se formou na Mackenzie Presbyterian University e atualmente é editor de ciências e espaço digital.



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