As armas foram reveladas durante a celebração do 80º aniversário da vitória chinesa sobre o Japão na Segunda Guerra Mundial

Tudo sobre China
A China comemorou na quarta -feira (3) o 80º aniversário da vitória sobre o Japão na Segunda Guerra Mundial. O evento foi marcado por um desfile militar realizado na Praça da Paz celestial, na capital Pequim.
Este ano, o exército chinês aproveitou a oportunidade para apresentar novas armas altamente tecnológicas. Um dos objetivos era enviar uma mensagem ao mundo sobre o poder militar do país no meio de crescentes tensões globais.

China tenta diminuir a diferença de guerra dos EUA
De acordo com o relatório do portal Business InsiderMuitas das novas armas são projetadas para permitir que a China também projete o poder de suas costas. Em outras palavras, é uma forma de Pequim abordar a força de guerra dos Estados Unidos na região indo-pacífica.
Uma das notícias apresentadas foi Ly-1. A arma a laser faz parte de um sistema de defesa de porta -aviões e é capaz de “destruição de precisão e ataque consistente”, de acordo com a mídia chinesa. O equipamento pode ser usado, por exemplo, para derrubar drones ou outras ameaças aéreas não tripuladas.

Outro destaque do desfile militar foi o Tipo-100. É um tanque de guerra classificado como “altamente inteligente”. O equipamento é operado remotamente e pode fazer o que os chineses chamam de “combate coordenado”.
Pequim também apresentou ao mundo uma série de novos mísseis. O Dongfeng-61, por exemplo, pode transportar armas nucleares e tem um alcance de 12.000 km, o que significa que pode atingir qualquer ponto nos EUA.
Leia mais

Mensagem clara para os EUA
- Durante o evento, o presidente chinês Xi Jinping disse que o mundo está enfrentando uma escolha entre paz ou guerra.
- Falando a uma multidão de mais de 50.000 pessoas, ele acrescentou que o povo chinês “está firmemente do lado direito da história”.
- E ele disse que o país “nunca se intimida com nenhum agressor”.
- O líder do governo da China foi acompanhado por vários líderes e autoridades estrangeiras.
- Os mais importantes foram os aliados Vladimir Putin, da Rússia, e Kim Jong-un da Coréia do Norte.

Colaboração para a aparência digital
Alessandro Di Lorenzo é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e trabalha na área desde 2014. Ele trabalhou nas redações da Bandnews FM em Porto Alegre e São Paulo.
Lucas Soares é um jornalista se formou na Mackenzie Presbyterian University e atualmente é editor de ciências e espaço digital.