O modelo v3.1 é mais eficiente, usando menos memória e permitindo velocidades de processamento mais rápidas

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O chinês Deepseek está no meio da disputa entre a China e os Estados Unidos pela hegemonia tecnológica global, especialmente no que diz respeito à inteligência artificial. A prova disso é o lançamento, nesta quinta -feira (21), de uma atualização do seu modelo V3.
Segundo a empresa, a ferramenta V3.1 é compatível com os chips de IA fabricados no território chinês. Essa é uma maneira do país que continua a avançar tecnologicamente, mesmo com as restrições impostas pelos EUA.

Velocidades de processamento mais rápidas
De acordo com um relatório de ReutersEssa compatibilidade com os chips domésticos pode sinalizar que os modelos Deepsek AI estão sendo trabalhados para impulsionar a indústria chinesa. Isso seria uma grande conquista para Pequim, que busca eliminar a dependência dos produtos ocidentais, especialmente os americanos.
A empresa chinesa apontou que a versão V3.1 é otimizada para “Cascas caseiras da próxima geração a serem lançadas em breve”. No entanto, não identificou quais modelos ou fabricantes seriam suportados no futuro.

Uma das principais notícias é o uso do formato de processamento de dados UE8M0 FP8. Esse recurso permite que a IA opere com mais eficiência usando menos memória e permitindo velocidades de processamento mais rápidas.
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O lançamento do Deepseek foi um marco
- Deepseek AI foi projetado para lidar com Tarefas complexas de raciocínio e apresentou resultados surpreendentes.
- O grande diferencial é o baixo custo da tecnologiao que pode ameaçar a posição dominante dos principais jogadores.
- Para ter uma idéia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US $ 6 milhões, enquanto ferramentas como o LLAMA 3.1, a meta, custam mais de US $ 60 milhões para se desenvolver.
- A empresa chinesa adota estratégias como a chamada Aprendizagem de reforçoque permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
- Além disso, ele ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
- E melhora a capacidade do processamento de dados e identificar padrões complexos.
- A startup ainda adota um modelo parcialmente abertopermitindo que os pesquisadores acessem seus algoritmos.
- Que democratiza o acesso a IA avançada e promove uma maior colaboração na comunidade de pesquisa global.

Colaboração para a aparência digital
Alessandro Di Lorenzo é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e trabalha na área desde 2014. Ele trabalhou nas redações da Bandnews FM em Porto Alegre e São Paulo.

Bruno Capozzi é um jornalista se formou no Cásper Líbero College e mestre em ciências sociais da PUC-SP, com foco em pesquisas de redes sociais e tecnologia.