Os cientistas já coletaram mais de 40 núcleos longos, ou tubos, de sedimentos do fundo dos lugares da Antártica
A Antártica é uma das regiões mais extremas da Terra. Mas mesmo com temperaturas extremamente baixas, ventos fortes e uma vasta capa de gelo, os cientistas trabalham, mesmo à noite, para desenterrar o fundo do mar.
Segundo os pesquisadores, essas amostras podem revelar segredos sobre o Oceano Antártico. O objetivo é entender como a atividade humana afetou a região, além da relação entre o oceano e o clima em nosso planeta.

Lama será transportado para várias partes do mundo
- Para remover a lama, as equipes usam uma broca especial amarrada a um navio de pesquisa.
- Isso torna possível perfurar em profundidades de até 500 metros.
- No total, foram coletados mais de 40 núcleos longos, ou tubos, sedimentos dos sedimentos do fundo do mar ao redor da Península Antártica foram coletados.
- Ao analisar essas amostras, os pesquisadores podem entender mais sobre a história da vida marinha na região.
- A primeira parte deste trabalho é realizada em um laboratório em Barcelona, Espanha, de onde as peças cuidadosamente extraídas da lama antártica são enviadas para várias instituições acadêmicas em todo o mundo.
- A partir disso, os cientistas examinarão e namorarão as camadas de sedimentos, descobrindo a vida microbiana que eles contêm.
- Eles também medem os níveis de poluição e calcularão a quantidade de carbono enterrada na lama.
- A informação é de BBC.
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As amostras serão submetidas a análise de DNA ambiental
Esses pequenos pedaços do fundo do mar precisam ser armazenados a temperaturas extremamente baixas, -80ºC, para análise de DNA ambiental. O frio extremo interrompe todos os processos biológicos, impedindo a degradação de amostras.
Esta é uma área da ciência que se desenvolveu rapidamente nos últimos anos. Ele permite aos pesquisadores a capacidade de extrair informações genéticas da água, do solo e até do ar como uma impressão digital da vida deixada para trás no ambiente.

Segundo os cientistas do trabalho, as baleias têm muito carbono em seus corpos. Dessa forma, eles querem saber quanto dessa substância está no fundo do mar quando os animais morrem. Essas informações ajudarão você a entender como a caça industrial das baleias, por exemplo, impactou o aumento da CO₂ na atmosfera.

Colaboração para a aparência digital
Alessandro Di Lorenzo é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e trabalha na área desde 2014. Ele trabalhou nas redações da Bandnews FM em Porto Alegre e São Paulo.