Empresas como BYD e GWM totalizam 135.900 vendas de carros de caminhada de janeiro a agosto deste ano no Brasil
O crescimento das montadoras chinesas no Brasil impressiona. Nos últimos três anos, enquanto enfrentava barreiras tarifárias nos Estados Unidos e na Europa, as marcas se multiplicaram por sete suas vendas aqui.
De acordo com dados da K.Lume Consultancy, as empresas totalizam 135.900 marketing de turnê de janeiro a agosto deste ano. Isso corresponde a 11% de todas as vendas no segmento no território brasileiro.

Principais destaques chineses no Brasil
- BYD: 66.479 veículos vendidos de janeiro a agosto deste ano, que corresponde a 5,4% do mercado;
- Chery: 41.730 veículos vendidos – 3,4% do mercado;
- HAVAL: 19.216 veículos vendidos – 1,6% do mercado;
- JAECOO: 1.947 veículos vendidos – 0,2% do mercado;
- Tanque: 1.884 veículos vendidos – 0,2% do mercado;
- Agora: 1.880 veículos vendidos – 0,2% do mercado.
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Desafios para manter este crescimento
Após a pressão das montadoras tradicionais, representadas pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Motorizados (ANFAVEA), o imposto sobre as importações de carros híbridos e elétricos tem aumentado gradualmente desde o ano passado. O retorno à taxa máxima de 35%está agendado para julho do próximo ano, que atinge principalmente veículos da China.
As montadoras de fábrica no Brasil, como BYD e GWM, estão disponíveis cotas que totalizam US $ 463 milhões para trazer carros desmontados sem imposto sobre importação. Além disso, eles poderão ter menor imposto de importação, 14%, até o final do próximo ano. Mas a partir de janeiro de 2027, todos, incluindo carros que terão uma montagem final no Brasil, terão que pagar taxas de 35%.

Dado esse cenário, a expectativa é uma desaceleração no crescimento de carros chineses. Para consultoria brilhante, por exemplo, a participação de mercado das marcas deve estacionar em 13% a partir de 2027. De acordo com as informações do EstadãoO aumento da concorrência também é um problema.
A Fiat foi a marca que mais cresce no segmento eletrificado, que destaca o desafio que as montadoras chinesas enfrentam, pois as marcas tradicionais de grande volume lançam seus produtos elétricos e híbridos.
Alexandre Ayres, CEO da Neocom

Colaboração para a aparência digital
Alessandro Di Lorenzo é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e trabalha na área desde 2014. Ele trabalhou nas redações da Bandnews FM em Porto Alegre e São Paulo.