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quinta-feira, agosto 21, 2025

O que as câmeras de trânsito podem e não podem fiscalizar?

TecnologiaO que as câmeras de trânsito podem e não podem fiscalizar?


As câmeras de trânsito tornaram -se essenciais na segurança rodoviária, permitindo o monitoramento remoto das estradas, ajudando a suprimir várias infrações sem a necessidade de agentes de face -face.

Os radares ganharam relevância ao longo dos anos, especialmente após a confirmação judicial da legalidade da inspeção de videomonitoramento em 2022, reforçada pela Contran Resolution 909/22, trazendo mais clareza às regras de uso.

Apesar dessa permissão, ainda existem limites importantes. Por exemplo, só é possível aplicar multas se houver drivers de aviso de sinalização adequados sobre a presença dessas câmeras, conforme exigido por lei, garantindo o direito à informação e evitando avaliações inadequadas.

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Mas tudo pode ser supervisionado? O que é permitido ou não? Vamos explicar a operação das câmeras de tráfego, suas habilidades e, é claro, suas limitações, de forma clara e acessível para você responder a todas as dúvidas. Confira abaixo!

Carro sendo analisado à distância por uma câmera de monitoramento de tráfego (imagem: Alf Ribeiro/Shutterstock)

Câmeras de trânsito: entenda quais dispositivos podem ou não supervisionar

As câmeras de videomonitoramento são equipamentos usados ​​para rastrear o tráfego em tempo real, identificando comportamentos fora dos padrões de circulação e condução fornecidos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Eles só podem gerar multas se forem adequadamente sinalizados, alertando os fatores de sua operação. Sem esse sinal, as imagens são capturadas, mas não podem dar origem a avaliações. O registro ocorre apenas quando um agente de trânsito está observando as imagens ao vivo e identifica a infração; Não é um sistema automatizado que aplica penalidades sozinho.

O que as câmeras conseguem supervisionar?

Algumas infrações podem ser efetivamente identificadas e avaliadas através de câmeras de inspeção, desde que ocorram em tempo real e sejam observadas por um agente. Entre os mais comuns estão:

Uso de telefone celular ao volante

Os motoristas que falam ou digitam no celular podem ser facilmente capturados. Como essa é uma infração muito séria, com um alto risco de acidentes, é uma das situações mais observadas na vigilância por vídeo.

Falta do cinto de segurança

Para motoristas e passageiros, a ausência do cinto pode ser identificada nas imagens. Isso é uma infração de grande impacto na segurança, pois o dispositivo é essencial para reduzir a gravidade dos acidentes.

Avanço do sinal vermelho

Uma das infrações mais registradas. Quando o veículo atravessa o semáforo fechado, as câmeras podem capturar claramente o movimento, permitindo que o agente registre a avaliação.

Parada irregular em vagas especiais

Parque em vagas destinadas a pessoas com deficiência ou idosos sem autorização adequada é uma prática facilmente identificável pelas câmeras. Essa inspeção contribui para garantir o direito daqueles que realmente precisam.

Trânsito pelo ombro ou lugares proibidos

O uso inadequado do ombro ou áreas exclusivas para transporte público pode ser registrado por câmeras, gerando avaliação imediata.

Acelerar (quando integrado ao radar)

Algumas câmeras são acopladas aos radares, permitindo inspecionar drivers que excedam os limites permitidos. Nesses casos, o sistema é automático, mas ainda precisa ser regulado e sinalizado adequadamente.

Além disso, outras ofensas de conduta e circulação previstas no código de tráfego podem ser registradas desde que estejam dentro do campo visual e temporal do agente responsável.

Algumas infrações podem ser efetivamente identificadas e avaliadas através de câmeras de inspeção, desde que ocorram em tempo real e sejam observadas por um agente. (Imagem: Sandsun/Shutterstock)

O que as câmeras não podem supervisionar?

Apesar da eficiência em algumas situações, as câmeras de inspeção têm restrições importantes. Estas são situações que:

Falta de sinalização sobre monitoramento

Se não houver placa visível, afirmando que esta estrada está sendo supervisionada por câmeras, qualquer avaliação com base nas imagens perde sua validade. A sinalização é um requisito obrigatório por lei.

Infrações que dependem da abordagem direta

Situações como dirigir sob a influência de álcool ou drogas, falta de documentos obrigatórios ou direção perigosa que requer interpretação subjetiva não pode ser registrada apenas pela imagem. Para esses casos, é necessária a presença de um agente.

Comportamentos fora do campo da visão

As câmeras registram apenas o que está ao seu alcance. Se a infração ocorrer em pontos cegos ou em áreas não cobertas, não há como o agente ter a avaliação.

Avaliação automática sem supervisão

Ao contrário da crença popular, as câmeras não são suficientes sozinhas. É sempre necessário que um agente visualize a infração em tempo real e faça o registro oficial no sistema. Isso impede que falhas técnicas ou má interpretações gerem penalidades injustas.

Essas limitações mostram que, embora úteis, as câmeras de tráfego não substituem completamente a inspeção de face -a -face. Eles são um recurso complementar que expande o escopo da vigilância, mas dentro dos limites claros estabelecidos pela legislação.

(Imagem: Mrsiraphol/Freepik)



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