O planeta abriga uma impressionante diversidade de espécies, muitas delas ainda pouco conhecidas pela ciência. No entanto, o avanço humano sobre a natureza colocou inúmeras populações de animais à beira da extinção. A perda de habitat, caça, poluição e mudanças climáticas estão determinando fatores nesse processo.
Neste artigo, apresentamos 8 espécies com maior risco de extinção no mundo. Entre esses animais, alguns já estão em estado crítico, com populações reduzidas para algumas centenas, ou até dezenas de indivíduos. São criaturas raras e únicas que correm o verdadeiro perigo de desaparecer para sempre.
Os 8 animais com o maior risco de extinção no mundo
Saola
Descoberto em 1992, o Saola (Pseudororyx nghetinhensis) é um dos mamíferos mais raros do planeta, habitando as montanhas anamitas, entre o Laos e o Vietnã. Muito raro de ser visto, nunca sobreviveu em zoológicos e estima -se que existem apenas algumas centenas de natureza.
Classificado como ameaçado criticamente, enfrenta a caça com cães, destruição de habitats e falta de políticas de proteção eficazes. A sobrevivência da espécie depende de ações urgentes, como controle de caça e investimentos no monitoramento da comunidade.
Norte

Atualmente com apenas 300 a 350 indivíduos, as baleias atlânticas-north-finhadas (Eubalaena glacialis) estão concentrados na costa leste da América do Norte.
A espécie já foi conhecida como a “baleia direita” para caçar, enquanto seu corpo flutuava após a morte. Esse recurso levou a espécie à beira da extinção.
Apesar da proibição de caçar, a espécie permanece criticamente ameaçada por colisões com navios, emalings sobre redes de pesca e mudanças climáticas que afetam suas rotas migratórias. A baixa taxa reprodutiva das mulheres torna a recuperação ainda mais lenta.
Gorila

Esta é a subespécie de gorila mais ameaçada do mundo. Vive em áreas remotas na fronteira entre a Nigéria e os Camarões, em fragmentos de floresta isolados.
Estima -se que haja menos de 300 indivíduos na natureza. Desmatamento, caça e baixa variabilidade genética ameaçam sua sobrevivência.
Classificado como criticamente em perigo, o gorila depende de áreas protegidas e cooperação internacional para não desaparecer.
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Rinoceronte

Esta espécie de rinoceronte é a menor e mais primitiva entre os rinocerontes atuais. Um casaco marrom avermelhado e portador de dois chifres, foi amplamente distribuído pelo sudeste da Ásia, mas hoje sobrevive em pequenas populações isoladas na Indonésia e na Malásia.
Com apenas algumas centenas de indivíduos, é classificado como criticamente ameaçado. A caça e a destruição das florestas tropicais são os principais fatores do declínio. Os programas de reprodução em cativeiro tentam evitar a extinção, mas os desafios são enormes.
Urso-polar

O maior carnívoro terrestre do mundo, o urso polar (Ursus maritimus) Habita o círculo polar do Ártico e depende do gelo marinho para caçar focas.
Classificado como vulnerável desde 2006, enfrenta um declínio da população ligado principalmente ao derretimento do gelo causado pelas mudanças climáticas. A exploração de petróleo e gás no Ártico, poluição e caça predatória também expandem ameaças.
Rhino-branco-do-north

O rinoceronte branco (Keratotherium yesum) possui duas subespécies. O rinoceronte branco do sul tem cerca de 18.000 indivíduos e ainda sobrevive na África do Sul. O rinoceronte branco do norte é praticamente extinto: o último homem morreu em 2018, deixando apenas duas mulheres sob proteção no Quênia.
Os pesquisadores tentam salvar subespécies por meio de técnicas como fertilização in vitro, usando embriões preservados. A caça motivada pela demanda por chifres, valorizada em alguns países asiáticos, continua sendo o principal fator do declínio.
Leopardo-de-amur

Esta é a subespécie de leopardo mais rara do mundo. O leopardo-de-amur (Panthera Pardus orientalis) é adaptado ao frio extremo do extremo leste da Rússia. Com casaco grosso e manchas largas, tinha menos de 50 indivíduos em selvagem.
Graças aos programas de conservação, o número subiu para mais de 100 em 2018, renovando esperanças de recuperação. Ainda assim, permanece criticamente ameaçado, enfrentando a caça clandestina, incêndios florestais e degradação de habitat.
Vaquita

Também conhecido como Polf Toninha (Phocoena Sinus), o animal é endêmico no Golfo do Norte da Califórnia, no México. Considerado o cetáceo mais ameaçado do planeta, sua população caiu de 600 indivíduos em 1997 para cerca de 10 cópias em 2019.
A espécie nunca foi um alvo direto de caça, mas morre com redes de pesca ilegais usadas para capturar Totoaba, um peixe ameaçado. A bexiga de natação de Totoaba é vendida por altos valores no mercado chinês, alimentando um milionário comércio clandestino.
As tentativas de reprodução em cativeiro falharam e os especialistas alertam que o gatinho pode ser o próximo cetáceo a desaparecer se as medidas radicais não forem adotadas.