Com a chegada do inverno, é comum que algumas pessoas tomem menos banho, dada a dificuldade de entrar e sair do chuveiro com as temperaturas mais baixas. Mas é benéfico para o corpo humano estar sem tomar banho no frio?
O ato de tomar banho é mais do que um hábito de limpeza. Em muitas culturas ao redor do mundo, o banho é um processo ritual para remover impurezas não apenas corpo, mas mental e emocional. Mesmo quando o banho é tomado após um dia cansativo de trabalho, a sensação posterior é relaxamento e leveza.
Além disso, no campo da saúde, sua importância também é estudada. De fato, na sociedade ocidental, desde o século XIX, o sujeito se tornou um alvo quando os médicos começaram a escrever textos incentivando o uso de sabão. A partir daí, o hábito de tomar banho está intimamente ligado à saúde e qualidade de vida.
No entanto, durante o inverno, tanto por baixas temperaturas quanto na produção reduzida de suor, algumas pessoas consideram que não há problema em reduzir a frequência desse hábito.
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O que acontece se eu não tomar banho enquanto estiver frio?
A resposta varia de acordo com a quantidade de dias em que a pessoa está sem tomar banho. Se é uma situação pontual, por exemplo, ser um dia sem esse cuidado de higiene, não há danos significativos. Mas é um consenso entre os dermatologistas que, de 3 dias sem banho, algumas consequências da saúde podem ser sentidas.
A pele humana tem uma flora natural desequilibrada quando a higiene é negligenciada por um longo tempo, por isso é o órgão que mais sofre com a ausência do banho. Muito além do cheiro ruim, sem tomar banho por muitos dias também pode causar a proliferação de fungos e bactérias.
Mesmo no frio, a pele continua a produzir um tipo de óleo através das glândulas sebáceas que servem como uma barreira protetora. Além disso, em um processo de descamação natural, a epiderme, a camada mais superficial da pele, descreve as células mortas.

Ou seja, o acúmulo dessas substâncias facilita a multiplicação de microorganismos que podem causar infecções mesmo em pessoas que trabalham apenas em casa e não realizam atividades que exigem muito esforço físico.
O sujeito gera tanto debate que Sociedade Brasileira de Dermatologia Ele decidiu lançar o guia de banho que traz muitas informações científicas sobre a importância do banho diário para a saúde e o bem-estar.
De acordo com a SBD, as micoses, doenças infecciosas por bactérias, envelhecimento interlocutório para deposição na pele de hidrocarbonetos de poluição ambiental e impregnação devido à descamação da pele e oleosidade estão entre os danos que podem ser causados pela falta de água e sabão.
Ficar sem banho também pode causar irritação e coceira na pele, bem como pinturas agravadas de doenças dermatológicas pré-existentes, como dermatite e psoríase.
Quantos banhos devo tomar?
O boletim ressalta que a quantidade de banho varia de acordo com problemas ambientais, culturais e até de disponibilidade de água, mas indica que o banho diário é um hábito que deve ser praticado. Ao contrário da crença popular, isso não danifica a barreira de proteção da pele.
“A rotina de limpar o corpo com o banho diário com água fria e morna não compromete a camada de sebo que ajuda na hidratação da pele”, aponta o boletim informativo.
O que pode levar à secura da epiderme é a temperatura da água. Portanto, mesmo no inverno, é importante evitar banhos quentes e longos e investir em banhos quentes e com duração de cinco a dez minutos.

Se for insuportável tomar banho quente em dias mais frios, a indicação é que há compensação para aliviar os efeitos da água em temperaturas mais altas. “É recomendável usar hidratante logo após o chuveiro, se possível, ainda dentro do banheiro, o que facilita a penetração do creme na pele”, guia o guia.
Para aqueles que se exercitam regularmente, trabalham fora e usam o transporte público, a manutenção do banho diário é ainda mais fundamental, porque, além da produção de suor e do acúmulo de células mortas, a pele ainda mantém muitos componentes da poluição.