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terça-feira, agosto 19, 2025

Ratos paralisados voltam a andar com novo implante cerebral

TecnologiaRatos paralisados voltam a andar com novo implante cerebral


A tecnologia usa estímulos elétricos para recuperar movimentos e traz esperança no combate à lesão da medula espinhal

Imagem: Shutterstock/Egoreichenkov Evgenii

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Pesquisadores da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, desenvolveram uma tecnologia minimamente invasiva que restaurou parcialmente o movimento nas lesões na medula espinhal – um avanço promissor em direção a tratamentos medulares eficazes em humanos e animais de estimação.

O estudo sobre tecnologia foi publicado na revista Comunicações da natureza.

Uma visualização do implante da medula espinhal após ser incorporada em um mouse – imagem: Universidade de Auckland

Detalhes do estudo

  • A inovação consiste em um implante ultra -thim e biocompatível que se encaixa diretamente no local da lesão e aplica descargas elétricas controladas por baixa frequência.
  • Esse estímulo promoveu a regeneração das fibras nervosas (axônios) e a formação de novas conexões neurais na medula espinhal danificada.
  • Os pulsos utilizados, geralmente de 2 Hz, já haviam se mostrado eficazes em laboratório para estimular o crescimento dos neurônios.
  • No experimento, dois grupos de camundongos da lesão espinhal foram acompanhados: um recebeu o tratamento elétrico por até 12 semanas e o outro se recuperou naturalmente.
  • Após quatro semanas, os ratos tratados tiveram melhorias motoras significativas, incluindo melhor coordenação, posicionamento da pata, resposta ao toque e recuperação sensorial.

Leia mais:

O implante biocompatível possui pequenos eletrodos para fornecer um estímulo elétrico controlado diretamente ao local da lesão no ponto – Imagem: Universidade de Auckland

A abordagem era superior aos métodos anteriores

Embora estudos anteriores, como um 2012 na Suíça, já tenham usado estimulação elétrica em combinação com terapias químicas e reabilitação, a nova abordagem é menos invasiva, focada exclusivamente na estimulação elétrica e não causa danos adicionais com cordões.

Embora os ratos tenham maior capacidade de regeneração espontânea que os humanos, os resultados abrem o caminho para novas terapias.

A equipe planeja continuar investigando os efeitos de diferentes dosagens de estimulação, com o objetivo de criar um dispositivo médico que possa ser usado em humanos com lesão na medula espinhal.

O implante com pulsos elétricos mostra a recuperação do motor em ratos e avanços para a aplicação clínica em humanos – imagem: Gallinago_media/Shutterstock
Leandro Costa Criscuolo

Colaboração para a aparência digital

Leandro Criscuolo é um jornalista se formou no Cásper Líbero College. Ele trabalhou como redator, analista de marketing digital e gerente de redes sociais. Atualmente, ele escreve para a aparência digital.



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