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quinta-feira, setembro 4, 2025

revisão de estudo reacende debate sobre sepultamentos

Tecnologiarevisão de estudo reacende debate sobre sepultamentos


O estudo revisado sugere que o homo naledi pode ter enterrado seus mortos. Análises dão credibilidade à hipótese de enterros intencionais

Imagem: Lee Roger Berger Research Team via Wikimedia Commons (CC por 4.0)

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Uma das maiores controvérsias de Evolução humana ganhou um novo capítulo. Pesquisadores liderados por Lee Berger enviaram uma versão revisada de um estudo sobre o Homo nalediEspécies pré -históricas descobertas no sistema de cavernas em ascensão na África do Sul. O trabalho sugere que esses hominídeos, apesar de terem pequenos cérebros, podem ter enterrado seu comportamento morto e até agora associado a espécies mais avançadas.

O tema chamou a atenção do mundo alguns anos depois que um documentário da Netflix explorou a hipótese dos rituais fúnebres dessa espécie. Na época, no entanto, especialistas independentes rejeitaram amplamente a idéia, alegando falta de evidências sólidas. Agora, após ajustes no estudo e novas análises, um dos revisores responsáveis ​​pela avaliação científica mudou de posição e começou a considerar o argumento mais consistente.

Mandíbula e mão direita de um homo naledi
O Museu de História Natural de Londres segura uma mandíbula e a mão direita de um Homo naledi Encontrado na África do Sul. (Imagem: Lee Roger Berger / Wikimedia Commons Research Team)

Revisão científica e mudança de opinião

  • Quando o estudo foi revisado inicialmente, os quatro avaliadores consideraram a evidência inadequado e pouco convincente.
  • Havia dúvidas sobre se os ossos encontrados foram realmente intencionalmente colocados nas cavernas ou se chegaram lá por processos naturais, como a ação da água.
  • Na nova versão, dois dos revisores mais uma vez analisaram o material.
  • Um deles permanece cético, apontando para incertezas sobre como Homo naledi Teria atingido uma caverna tão difícil.
  • O outro, no entanto, disse que mudou de idéia após as mudanças feitas pela equipe de Berger.

Evidência apresentada

De acordo com o revisor que começou a apoiar a hipótese, os autores implementaram Melhorias metodológicas e trouxe análises mais detalhadas sobre os processos de deposição óssea. Reconstruções tafonômicas, articulações e padrões de deslocamento foram incluídos, bem como dados que indicam que os restos estavam em Pits cavados intencionalmente.

Além disso, a versão revisada tem uma linha do tempo estruturada nos estágios de morte e deposição, reforçando a distinção entre processos naturais e ações humanas. Para o avaliador, essas mudanças fizeram o argumento sobre enterros intencionais mais robusto e persuasivo.

Reconstrução 3D de Homo naledi. Créditos: John Gurche / Mark Thiessen / National Geographic

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O debate continua aberto

Apesar dos avanços, a hipótese ainda encontra resistência. O Homo naledi Tinha um cérebro do tamanho de um chimpanzé, que levanta questões sobre a capacidade do tipo de comportamentos simbólicos complexos.

Mesmo assim, novos dados adicionam credibilidade à tese de que os esqueletos foram enterrados. O impacto dessa conclusão sobre a compreensão da evolução humana e a origem das práticas funerárias deve continuar a gerar intensos debates acadêmicos.

O estudo revisado foi publicado na revista científica Ellife.

Ana Luiza Figueiredo

Editor

Ana Luiza Figueiredo é um repórter da aparência digital. Graduada em jornalismo pela Universidade Federal de Uberlânia (UFU), ela era roteirista do Blues Content, criando conteúdo de TV e Internet.



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