Procon-Mg, uma agência ligada ao serviço de acusação pública de Minas Gerais, aplicou uma multa de R $ 159.120,46 a um ramo de Banco do Brasil localizado em Belo Horizonte. A penalidade foi aplicada após falhas graves em serviço e segurança oferecidas aos clientes.
De acordo com o Escritório de Proteção ao Consumidor da Capital de Minas Gerais, a agência não cumpriu vários requisitos previstos no Código de Proteção ao Consumidor e nas resoluções do Conselho Monetário Nacional.
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Falta de transparência no serviço gerou a multa

Informações sobre a recusa de pagamentos e o retorno dos cheques não foram claros
Um dos principais pontos que motivou a aplicação da multa foi o Falta de transparência nas informações fornecidas aos clientes. A agência não foi de forma clara e acessível os motivos que poderiam resultar em recusa de pagamentos ou retorno de cheques.
De acordo com a legislação atual, essas informações devem estar disponíveis em locais facilmente acessíveis, como totens ou painéis visíveis aos usuários. No entanto, no caso da agência em Belo Horizonte, as diretrizes foram restritas a um aglutinante interno, inacessíveis ao público.
Problemas na estrutura física comprometem a segurança dos usuários
Ausência de partições entre os caixas eletrônicos Provocon-MG
Outra irregularidade apontada foi o ausência de partições ou biins entre terminais de auto -serviço. Essa ausência compromete a privacidade dos clientes ao realizar operações bancárias, tornando -as vulneráveis à exposição aos dados.
A Procon ressalta que as partições são necessárias para garantir a segurança e a confidencialidade dos usuários, de acordo com os padrões de proteção do consumidor.
Defesa do Banco do Brasil e alegações sobre a agência
Em sua defesa, o Banco do Brasil afirmou que a agência em questão é do tipo “estilo”, com acesso restrito a clientes registrados anteriormente. Segundo a instituição, os terminais de auto -serviço são projetados para impedir que terceiros visualizem operações.
Além disso, o banco apontou que sua segurança é rotineiramente supervisionado pela polícia federalgarantindo a proteção do meio ambiente e dos clientes.
Recusa do Banco do Brasil para entrar em concordância e consequências
Durante o processo, o Banco do Brasil se recusou a estabelecer acordos com o Serviço de Promotoria Pública de Minas Gerais para resolver as irregularidades apontadas. Esta postura contribuiu para o Procon-MG para aplicar a multa com base no Código de Proteção ao Consumidor, nas resoluções do Conselho Monetário Nacional e nas leis estaduais de proteção ao consumidor.
Banco Do Brasil Note no caso
Banco do Brasil emitiu uma nota afirmando que ele valoriza o Qualidade de serviço prestado para seus clientes. A instituição enfatizou que é um daqueles com o menor número de reclamações e tem uma das melhores críticas pelos consumidores.
Importância da transparência e segurança nas agências bancárias
Direitos do consumidor e legislação aplicável
O caso enfatiza a importância dos bancos para manter práticas de serviço claras e acessíveis, além de garantir a segurança física dos usuários. A lei brasileira, especialmente o Código de Proteção ao Consumidor, estabelece que os clientes devem ser adequadamente informados e protegidos contra riscos de exposição e fraude.
Impacto da falta de transparência no relacionamento com os clientes
A ausência de informações claras pode levar à desconfiança, insegurança e aumento de queixas, afetando a reputação da instituição financeira. Além disso, a falta de partições pode facilitar crimes como clonagem de dados e golpes.
Como os clientes podem se proteger e denunciar irregularidades

Cuidado ao usar caixas eletrônicos e terminais de serviço próprio
- Sempre cubra o teclado ao inserir senhas
- Evite usar caixas eletrônicos em lugares isolados ou com pouco movimento
- Desconfie de dispositivos que parecem adulterados com ou com acessórios estrangeiros
Denúncia a procon e órgãos regulatórios
Os consumidores que identificam falhas ou irregularidades no serviço podem registrar reclamações com o Procon-mg ou para Banco Centralque também opera na inspeção de instituições financeiras.
Considerações finais
A multa imposta pelo Procon-Mg ao Banco do Brasil em Belo Horizonte destaca a necessidade de maior atenção aos padrões de serviço e segurança nas agências bancárias. Transparência, informações claras e estrutura adequada são essenciais para garantir a proteção e a confiança do consumidor.
O episódio serve como um aviso para outras instituições financeiras e reforça o papel das agências de proteção ao consumidor na supervisão e garantia dos direitos dos usuários.