24.5 C
São Paulo
sexta-feira, agosto 8, 2025

Faustão é submetido ao 4º transplante de órgãos em 2 anos em SP: entenda como funciona a fila de espera do SUS

NotíciasSaúdeFaustão é submetido ao 4º transplante de órgãos em 2 anos em SP: entenda como funciona a fila de espera do SUS




Faustão sofre transplante de fígado e retransplante renal no SP, o apresentador de 75 anos Fausto Silva foi submetido a dois novos transplantes de órgãos na quarta-feira (7). Desde o início de seu tratamento em saúde em 2023, houve quatro transplantes no total. Desta vez, o apresentador teve um transplante de fígado e um retransplante de rim no Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo. De acordo com o relatório médico, os órgãos, de um único doador, foram considerados compatíveis com o São Paulo State Transplant Center, que chamou a instituição para executar os procedimentos. Clique aqui para assinar o canal G1 SP no WhatsApp Faustão foi hospitalizado em Einstein desde 21 de maio por causa de uma infecção bacteriana aguda de sepse. Em agosto de 2023, ele foi submetido ao primeiro transplante de coração, que ocorreu no mesmo hospital e com grande sucesso. Seis meses depois, em fevereiro de 2024, ele teve que passar pelo primeiro transplante de rim. Nesta semana, ele passou por outro transplante de rim e fígado. Este quarto transplante de órgãos para o qual Faustão foi submetido a uma curiosidade aumentada sobre como a linha de transplantes de órgãos no Brasil obra. Confira abaixo. O apresentador Fausto Silva, Faustão, em uma de suas hospitalizações em São Paulo para o transplante de órgãos. Sistema de transplante nacional de reprodução/Instagram Como funciona a linha de transplante? De acordo com o Ministério da Saúde, o país atualmente possui o segundo maior programa de transplante público de órgãos públicos do mundo, mas o grande volume de procedimentos faz com que o número de pessoas ainda precise passar por uma lista de espera. No ano passado, o país excedeu, pela primeira vez, a marca de 30.000 transplantes e tecidos de órgãos realizados em um único ano, de acordo com o Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Houve 30.300 procedimentos em 2024. Cerca de 85% dos procedimentos foram realizados pela SUS, que alocou R $ 1,47 bilhão para a área no ano passado – 28% superior a 2022. A parte dessa marca histórica veio do estado de São Paulo, onde vive Fausto Silva. Transplante sendo realizado em um hospital de arquivo pessoal O estado realizou 9.537 mil procedimentos. Entre as maiores cirurgias desse tipo realizadas no estado estão os córneais (5.584 transplantes realizados), rim (1.184), medula óssea (1.180) e fígado (650). De acordo com o saldo, os órgãos mais transplantados no ano passado em todo o Brasil foram: rins (6.320 transplantes), fígado (2.454), córnea (17.107) medula óssea (3.743). Como nas outras duas ocasiões, Faustão foi incluído novamente na linha de transplante de órgãos, que é gerenciada pelo Sistema de Saúde Unificado (SUS). Devido ao agravamento de sua condição clínica, ele tinha prioridade, por se encaixar em vários critérios técnicos de saúde. Quais são os critérios de prioridade? A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) ressalta que a lista de espera do paciente gerenciada pelo SUS prioriza, entre outros fatores: a gravidade da doença e das crianças, que é uma prioridade se o doador for criança e quando eles competem diretamente com adultos. A cidade do paciente e a compatibilidade genética também é outro fator importante na decisão daqueles que receberão o órgão, além do tipo sanguíneo do doador e do receptor dos órgãos. A lista de transplantes é única e é válida para os SUS e os pacientes particulares, explica o Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, “a lista de espera de um órgão obra com base em critérios técnicos, onde a digitação de sangue, a compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos determinam a ordem dos pacientes a serem transplantados”. Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica do registro, ou seja, a ordem de chegada, atua como um desempate. Pacientes críticos são tratados com prioridade devido à sua condição clínica. A pasta diz que as seguintes situações do paciente são determinadas na linha de doação: a impossibilidade total de acesso à diálise (filtração no sangue) no caso de pacientes renais; insuficiência hepática aguda grave para pacientes hepáticos; Necessidade de assistência circulatória para pacientes com doenças cardíacas; e rejeição de órgãos transplantados recentes. Confira a linha de transplante passo a passo, veja abaixo o passo a passo como o processo de recebimento de recebimento de órgãos na fila SUS, de acordo com informações do Ministério da Saúde e da Associação Brasileira de Transplante de Organos: a lista funciona em ordem cronológica de registro, ou seja, em ordem de chegada; Também é levado em consideração a gravidade da condição – aqueles que precisam de hospitalização constante (usando medicamentos intravenosos e máquinas de suporte para circulação sanguínea) têm prioridade em relação à pessoa que aguarda o órgão em casa; Tipo sanguíneo – Um paciente só pode receber um órgão de um doador que tem o mesmo tipo de sangue que ele; Festa física – alguém alto e mais pesado não pode receber o coração de um doador muito menor e fino do que ele; Distância geográfica – O órgão precisa ser removido do doador e transplantado no receptor dentro de 4 horas, isso é chamado de tempo de isquemia, a duração desse órgão fora do corpo, ou seja: não é possível preencher entre duas pessoas que estão muito longe uma da outra. O tempo da isquemia mesmo determina se um carro ou avião será usado para transplante, com custos derrotados pelo SUS; Fila aprovou 78.000 até 2025, de acordo com o Ministério da Saúde, até junho deste ano, o Brasil tinha 78.000 pessoas esperando na fila para doação de órgãos. O maior número de pacientes em espera é para os seguintes órgãos: rim: 42.838 pacientes na fila da córnea: 32.349 pacientes na linha hepática: 2.387 pacientes na fila em São Paulo, onde Fausto Silva vive com a família, existem cerca de 28.000 pacientes esperando transplante. Desse total, 20.800 são para rim, 6.600 para córnea e 848 para o fígado. Em março, Jornal Nacional mostrou que, pela primeira vez desde 1998, a linha de transplante de órgãos no Brasil passou de 50.000 pessoas, de acordo com ABTO. A linha de transplante de órgãos excede 50.000 pessoas pela primeira vez no Brasil Faustão em uma foto de 2023 Redes Sociais de Reprodução/Social



g1

Check out our other content

Confira outras tags:

Artigos mais populares

ai blog example :.