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quarta-feira, agosto 20, 2025

Governo vê investigação contra o Brasil pela ‘Seção 301’ como uma das mais complexas dos EUA

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O Brasil responde à acusação dos EUA e nega práticas comerciais injustas que o governo brasileiro avalia que o julgamento do Brasil na investigação aberto dos EUA pela ‘Seção 301’ será um dos mais complexos já conduzidos pelos EUA. Em resposta à investigação dos EUA com base na Seção 301, o governo brasileiro entregou no segundo (18) um documento de uma força -tarefa coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE). Ao contrário da maioria dos casos, que geralmente possuem um ou dois objetos definidos, o processo contra o Brasil envolve seis objetos distintos, bem como várias “subparte”, que expandem significativamente o escopo e a dificuldade técnica da análise. A Seção 301 é um procedimento administrativo realizado exclusivamente pelos Estados Unidos, sem caráter judicial ou semelhante aos painéis da Organização Mundial do Comércio (OMC). Os contêineres da zona do porto do Rio de Janeiro, Marcos Serra Lima/G1, veja os próximos passos do primeiro prazo, vencidos ontem, preocupou -se com a apresentação de comentários escritos pelo Brasil. O resultado da investigação pode levar até um ano, dependendo do interesse do governo dos EUA para acelerar o processo ou não. Há também a possibilidade de “fatiar” a investigação, de acordo com fontes diplomáticas. As próximas etapas incluem: Em 3 de setembro, uma audiência será realizada com setores privados, sem participação do governo. Eles são capazes de participar de empresas, representantes de setores de negócios e investidores, brasileiros e americanos. Após a audiência, os governos têm até 10 de setembro para enviar réplicas. Após as repúblicas, ocorrem consultas – conversas entre governos – que podem ser realizadas em setembro, embora isso ainda não esteja definido. Os diplomatas alertam que, se o Brasil for considerado “culpado” no final da investigação, o país poderá enfrentar tarifas e restrições adicionais ao acesso aos serviços dos EUA. No entanto, fontes do estado do governo, reservadas, que a resposta brasileira era tecnicamente sólida. “Se fosse uma investigação técnica e normal, venceríamos sem dúvida. O problema não é”, disse um dos interlocutores. ‘Seção 301’: Resposta do Brasil O governo brasileiro apresentou no segundo sua resposta oficial ao Gabinete do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR) em investigação aberta sob a seção 301 da Lei de Comércio de 1974. No documento, o Brasil afirma que não adota políticas discriminatórias, injustificáveis ou restritivas com os EUA e que não há base legal ou factual para a imposição de sanções. A investigação começou em julho, a pedido do governo do presidente Donald Trump, que afirma que as políticas brasileiras prejudicam as empresas americanas em áreas como sistemas de pagamento digital (PIX), etanol, propriedade intelectual e políticas ambientais do desmatamento. Em sua resposta, o Brasil listou uma explicação para cada tópico de processo nos EUA e pede “diálogo construtivo”. “O Brasil utiliza o USTR para reconsiderar o início desta investigação e iniciar um diálogo construtivo. As medidas unilaterais previstas na Seção 301 podem comprometer o sistema comercial multilateral e ter consequências adversas para as relações bilaterais”, escreveu o governo brasileiro. Presidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva e o presidente dos EUA, Donald Trump. A ação do governo da AFP/Reuters nos EUA ocorre no contexto da tarifa de 50% de Trump para uma série de produtos brasileiros, praticamente fazendo exportações desses itens virtude. Ao anunciar a tarifa, Trump criticou as decisões da Suprema Corte do Brasil (STF): o processo contra o ex -presidente Jair Bolsonaro (aliado do presidente dos EUA) por uma tentativa de golpe; e medidas para adaptar as empresas de redes sociais (americanas) à lei brasileira. O Brasil viu motivações ideológicas na tarifa de Trump, mas decidiu não retaliar e manter negociações.



g1

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