Contrato de serviço do Brasil e da China para criar CBERS-5, Primeiro Satélite Geoestacionário Brasileiro focado nos dados climáticos e ambientais

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Em um passo sem precedentes na colaboração espacial entre o Brasil e a China, anunciaram os dois países neste sábado (5), o desenvolvimento conjunto do CBERS-5Primeiro satélite geoestacionário da parceria. O anúncio foi feito durante o BRICSRealizado no Rio de Janeiro, após uma reunião entre o Presidente Luiz Inacio Lula da Silva e o primeiro -ministro chinês, li Qiang.
O novo satélite representa uma evolução importante no programa CBERS (Satélite de Recursos da Terra-B-B-Brilhil)começou na década de 1990. Até agora, os satélites lançados pelo programa operados em baixa órbita, destinados principalmente à observação da terra. Com as CBERS-5, o Brasil se juntará a um grupo de Menos de 10 países Capaz de desenvolver sua própria tecnologia para satélites geoestacionários, que permanecem fixos em relação a um ponto específico da superfície da Terra.

- CBERS-5 será focado no monitoramento Meteorológico e ambientalOferecendo autonomia ao Brasil para acessar informações estratégicas.
- Posicionado no território brasileiro, o satélite permitirá maior precisão no Previsão do tempo e do tempoAlém de expandir a capacidade de resposta nacional para Eventos extremosComo secas e tempestades.
- O ministro da ciência, tecnologia e inovação, Luciana Santosdestacou a importância do projeto. “Este será o primeiro satélite geoestacionário desenvolvido pelo Brasil (…) e representa um enorme salto tecnológico na parceria da CBERs”, disse ele.
- Segundo ela, a iniciativa também responde a um cenário internacional de retração em investimentos em tecnologia climática. “Os parceiros tradicionais estão reduzindo cada vez mais os investimentos por razões ideológicas”, afirmou.

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O satélite trará benefícios para o Brasil e a China
A chegada de CBERS-5 deve afetar positivamente setores estratégicos da economia brasileira, como o agronegócio, geração de energia, planejamento urbano e gerenciamento de riscos ambientais. O satélite fornecerá dados reais de tempo que podem ajudar na formulação de políticas públicas e na adaptação às mudanças climáticas.
Além de ganhos diretos para o Brasil, o A China também se beneficiará Com acesso a dados do hemisfério ocidental, que devem melhorar seus próprios modelos climáticos. O projeto também estabelece que os dados coletados são distribuído gratuitamente para países de América latina e caribenhafortalecimento da colaboração regional.

Transferência de tecnologia como um diferencial
Pela primeira vez em um acordo do programa CBERS, a parceria inclui uma cláusula formal de Transferência de tecnologia e conhecimento. Na prática, isso significa que os técnicos brasileiros terão acesso direto ao processo de desenvolvimento de satélites, que pode expandir o treinamento técnico no país.