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domingo, julho 20, 2025

Ibovespa fecha em baixa após Copom manter juros; veja detalhes

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Nesta sexta -feira, 20 de junho de 2025, o mercado brasileiro reabriu após o feriado com forte movimento de correção. Ibovespa, o principal índice de B3, opera no outono, refletindo a decisão inesperada do Comitê de Políticas Monetárias (Copom), que elevou a taxa selo para 15% ao ano. Este é o nível mais alto de interesse básico na economia brasileira nas últimas duas décadas.

Enquanto as bolsas internacionais operam em ascensão, impulsionadas por dados positivos nos Estados Unidos e na Europa, o mercado doméstico continua, penalizado por incertezas fiscais e tensões geopolíticas que afetam os mercados globais.

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Copom Surpreenda e pressões de decisão ativos de risco

Selico
Imagem: Freepik

Aumento inesperado de interesse

A elevação do ponto percentual de 0,25 na taxa selo foi uma surpresa parcial no mercado. A maioria dos analistas apontou para uma divisão entre a manutenção da taxa e um novo aumento, o que aumentou o grau de incerteza antes da decisão oficial.

Os minutos do copom indicaram preocupação com o equilíbrio fiscal e o risco de desencorajar as expectativas da inflação. Apesar da elevação, o banco central sinalizou que o ciclo de ascensão pode ter chegado ao fim, exceto pela deterioração relevante no cenário macroeconômico.

Impacto nos mercados

Nas primeiras horas da negociação, Ibovespa registrou uma queda de cerca de 1,2%, sendo negociada quase 115 mil pontos. Documentos sensíveis a juros, como varejistas e construtores, lideraram as perdas. As ações já relacionadas a mercadorias, como Petrobras e Vale, limitaram o baixo, com desempenho positivo.

O mercado de interesse futuro também reagiu, com a estabilidade de preços de curvas nas próximas reuniões do copom, mas com um aumento na volatilidade de longo prazo.

O dólar se retira um pouco, mas a tensão externa segue no radar

Movimento da moeda

Na taxa de câmbio, o dólar tem uma ligeira queda do real. Às 12 horas, a moeda americana foi citada em US $ 5,48, refletindo um movimento de ajuste técnico depois que os máximos fortes observados nos últimos dias.

O fluxo da entrada de recursos estrangeiros para operações de curto prazo e o pagamento de dividendos por empresas exportadoras contribuíram para aliviar a pressão de compra no mercado de câmbio.

Cenário internacional: Conflito no Oriente Médio preocupa os investidores

O ambiente externo, no entanto, permanece desafiador. A atenção dos investidores está focada em escalar as tensões entre os Estados Unidos e o Irã.

No dia anterior, a Casa Branca elevou o tom das declarações e disse que o presidente Donald Trump tomará uma decisão sobre uma possível ação militar contra o Irã nas próximas duas semanas. A incerteza geopolítica aumenta a aversão ao risco nos mercados emergentes e aumenta a busca por ativos considerados mais seguros, como dólar e ouro.

O petróleo, por sua vez, registra a descarga, que contribui para a apreciação das ações da Petrobras.

Petrobras avança com o pagamento de dividendos extraordinários

Petrobras
Imagem: Atlascompany – Freepik

Dividendos dirigem papéis

As ações da Petrobras operam em ascensão na sessão de sexta -feira. A empresa de propriedade do estado anunciou o pagamento da segunda parte dos dividendos extraordinários pelo 2024 anos, totalizando R $ 9,1 bilhões.

O pagamento será feito com base na posição das ações de 16 de abril. A primeira parte foi paga em 20 de maio e a segunda será creditada aos acionistas no final desta sexta -feira, 20 de junho.

Impacto na bolsa

O desempenho positivo da Petrobras ajuda a limitar as perdas da IBoveSpa. O setor de energia e mineração, com Valley também com alta, exerce um efeito de amortecimento na queda do índice.

Além disso, o pagamento de dividendos extraordinários fortalece a percepção da Solidez Financeira da Companhia, mesmo no meio de um cenário externo desafiador.

Expectativas para o mercado nos próximos dias

Reação do investidor

Os analistas de mercado indicam que a reação inicial dos investidores foi cautelosa, mas a tendência para as próximas sessões de negociação dependerá de três fatores principais:

  1. Evolução do conflito no Oriente Médio: Qualquer escalada militar pode gerar novas pressões sobre os preços do petróleo e o risco global.
  2. Sinais do governo brasileiro sobre ajuste fiscal: O mercado continuará ciente das medidas para conter gastos públicos e cumprir os objetivos estabelecidos.
  3. Reação de investidores estrangeiros: Com o aumento de juros e o prêmio de maior risco, o Brasil pode tornar o capital estrangeiro novamente, desde que o cenário político fiscal ofereça previsibilidade.

Perspectiva para Selic

O copom sinalizando que o ciclo de aperto monetário pode ter chegado ao fim de um alívio ao mercado de renda variável. No entanto, a manutenção de juros em um nível tão alto deve continuar limitando o desempenho dos setores sensíveis ao crédito.

Analistas bancários como Itaú BBA e XP Investimentos estimam que Selic pode permanecer em 15% até o final de 2025, dependendo da trajetória da inflação e do comportamento das contas públicas.

Análise setorial: quem ganha e quem perde com a descarga de sele

Ibovespa fecha em baixa após Copom manter juros; veja detalhes
Imagem: Edson de Souza Nascimento / Shutterstock.com

Setores mais impactados negativamente

  • Varejo: Empresas como a revista Luiza e a via foram penalizadas, com quedas maiores que 3% em alguns casos.
  • Construção Civil: Incorporadores como MRV e Cyrela também sofrem com os ganhos do crédito.
  • Tecnologia: As empresas de tecnologia localizada gravaram baixo com escape de capital para ativos mais seguros.

Setores beneficiados

  • Bancos: Instituições financeiras, como Itaú e Bradesco, tendem a se beneficiar das taxas de juros, aumentando as margens de crédito com crédito.
  • Exportadores: Com o dólar em níveis mais altos, as empresas exportadoras de commodities podem ganhar competitividade internacional.
  • Setor de energia e petróleo: O alto óleo e os dividendos extraordinários dos Petrobras tornam o segmento mais atraente.

Considerações finais

O mercado financeiro brasileiro enfrenta uma combinação de desafios internos e externos. A elevação inesperada da Selic para 15% ao ano pressionou ainda mais os ativos de risco, enquanto o cenário fiscal e a crise geopolítica no Oriente Médio expandem a volatilidade.

Para os investidores, o momento requer cautela, diversificação e monitoramento constante dos movimentos de ambos Banco Central quanto do cenário internacional. Com o dólar volátil, altas taxas de juros e incertezas fiscais, o meio ambiente continuará desafiando nas próximas semanas.

O desempenho de empresas como Petrobras e comportamento de fluxo estrangeiro será pontos -chave para determinar a trajetória de Ibovespa no curto prazo.



Fonte Seu Crédito Digital

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