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quarta-feira, julho 23, 2025

Mal de Parkinson é fatal? Entenda a doença que acometeu Ozzy Osbourne

TecnologiaMal de Parkinson é fatal? Entenda a doença que acometeu Ozzy Osbourne


O mundo foi pego de surpresa com a morte do músico e compositor Ozzy Osbourne. Forte pela doença de Parkinson, diagnosticada em 2020, o cantor britânico que havia se despedido recentemente nos estágios é uma das milhões de vítimas desta doença neurodegenerativa que afeta cerca de 10 milhões de pessoas em todo o planeta.

O ícone de metais pesados e conhecido por sua presença explosiva no palco, Ozzy enfrentou os efeitos debilitantes de Parkinson por anos, uma condição que afeta progressivamente os movimentos corporais e, em estágios avançados, também compromete outras funções vitais. Mas o mal de Parkinson é fatal?

Qual é o mal de Parkinson e como o corpo afeta?

Localização de “Black Substância” no cérebro, responsável pela origem da doença de Parkinson (Imagem: Dall-e/Danilo Oliveira/Look Digital)

O mal de Parkinson é uma doença neurológica crônica e progressiva que interfere diretamente na comunicação entre cérebro e corpo. Afeta, acima de tudo, uma região chamada substância, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor vital para movimentos voluntários.

Sem dopamina suficiente, o cérebro perde eficiência ao administrar o corpo. Os músculos começam a responder lentamente, os tremores surgem mesmo em repouso, a rigidez muscular as sedimentam e o equilíbrio é afetado.

Ao contrário de muitas doenças que avançam com dor ou febre, Parkinson se espalha em silêncio. No começo, os sinais são discretos. Um tremor leve nos dedos, uma mudança quase imperceptível na carta, uma perda de expressividade facial.

Mas com o passar do tempo, o dano se acumula. A pessoa começa a ter dificuldade em levantar, caminhar ou até engolir. Em casos avançados, mesmo tarefas automáticas, como tosse ou respiração, podem ser comprometidas profundamente.

O sistema nervoso autônomo, responsável por funções básicas, como digestão, pressão arterial e freqüência cardíaca, também é afetada. O corpo perde parte de sua capacidade de auto -regulação. Isso torna o paciente mais vulnerável não apenas às consequências diretas de Parkinson, mas também a infecções, quedas e outras complicações que, acrescentadas, podem levar à morte.

O mal de Parkinson é fatal?

Doença de Parkinson
Imagem: R Background/Shutterstock

Apesar de sua severidade, Parkinson é por si só raramente fatal. O que acontece é um enfraquecimento gradual do corpo. A doença reduz a mobilidade, prejudica a coordenação motora e enfraquece os músculos essenciais para respirar e engolir. Isso favorece complicações secundárias que podem ser fatais, como infecções pulmonares, aspiração alimentar e cabeças com trauma na cabeça.

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Imagine o corpo humano como uma cidade. No começo, a doença fecha os semáforos da coordenação. Em seguida, ele bloqueia o tráfego das avenidas do motor. Gradualmente, os sistemas de suprimento, limpeza e segurança entram em colapso. Não é o primeiro acidente que destrói a cidade, mas sua sequência.

Em Parkinson, essa sequência geralmente começa com a perda de autonomia e termina com o corpo incapaz de se defender ou manter -se funcionando sozinho.

Entre as causas de morte mais comuns entre pessoas com Parkinson avançado estão a pneumonia de aspiração, infecções generalizadas, desnutrição e fraturas graves.

A fragilidade aumenta com o tempo, tornando a recuperação de qualquer infecção ou acidente mais difícil. Um resfriado pode se tornar pneumonia. Uma queda simples pode ser o começo de um declínio irreversível.

Além disso, muitos pacientes nos estágios finais da doença passam longos períodos de dormir. Isso favorece o surgimento de úlceras por pressão, trombose e outras condições associadas à imobilidade. Sem uma rede de suporte adequada, esses fatores aumentam a própria doença e tornam o resultado inevitável.

Quem era Ozzy Osbourne? Veja a história da doença

Ozzy Osbourne é um dos nomes mais emblemáticos da história do rock. Nascido em Birmingham, Inglaterra, ele ganhou fama como vocalista da banda Black Sabbath, pioneira em heavy metal, e depois seguiu uma carreira solo de sucesso. Conhecido por seu estilo excêntrico e voz impressionante, Ozzy se tornou uma lenda viva da música, embora décadas enfrentam problemas de saúde e vícios.

Em janeiro de 2020, Ozzy revelou ao público que havia sido diagnosticado com a doença de Parkinson. Desde então, sua condição foi acompanhada pela preocupação com fãs e especialistas. O músico relatou dificuldade em caminhar, dor constante e episódios de fraqueza. Em entrevistas, ele até disse que a doença era “tortura diária”.

A revelação de seu diagnóstico foi acompanhada por uma série de cancelamentos de shows e aparições públicas. Em 2023, sua esposa Sharon Osbourne afirmou que o estado de saúde do cantor era delicado e que ele enfrentou limitações físicas. Mesmo tentando permanecer ativo, compondo e fazendo aparições ocasionais na mídia, Ozzy foi progressivamente removido do palco para a morte.

Doença de Parkinson
A doença de Parkinson compromete a qualidade de vida do paciente. Imagem: R Background/Shutterstock

O impacto da doença em seu corpo e rotina foi profundo. A perda de mobilidade, juntamente com a história das cirurgias e outras condições pré-existentes, como lesões na coluna vertebral e no pescoço, comprometeu severamente sua qualidade de vida.

Sua trajetória se tornou um exemplo público e doloroso de como o mal de Parkinson afeta o organismo humano de maneira sistêmica e irreversível, culminando em complicações que podem ser fatais.

Apesar dos avanços no tratamento, o mal de Parkinson continua sendo uma das grandes fronteiras da ciência médica. A doença ainda não tem cura, e seu processo degenerativo impõe desafios complexos à medicina.

Pesquisas recentes exploraram terapias de estimulação cerebral profunda, uso de células -tronco, medicamentos dopaminérgicos de liberação controlada e até técnicas de edição genética, como o CRISPR. A imunoterapia e as abordagens neuroprotetoras também estão em um estágio de desenvolvimento, buscando não apenas para aliviar os sintomas, mas também interromper a progressão da doença.

Com informações de Associação de Doença Americana de Parkinson.



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