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domingo, agosto 24, 2025

Toda decisão de C-Level precisa ser ancorada em evidência

TecnologiaToda decisão de C-Level precisa ser ancorada em evidência


No topo de uma organização, cada decisão é uma peça estratégica com poder para criar mercados, quebrar modelos de negócios ou, no pior cenário, comprometer a própria sobrevivência da empresa. É nesse nível que o impacto de uma escolha não se limita ao próximo trimestre: projeta -se ao longo de anos de operação, influenciando os investidores, clientes e toda a cadeia de valor.

Ainda assim, muitas decisões de nível C ainda são tomadas com base no sentimento, resultado da experiência acumulada, mas muitas vezes desconectada, da realidade que os dados revelam. A intuição é valiosa, mas isolada é uma aposta. Em um cenário de volatilidade econômica, os avanços tecnológicos acelerados e a concorrência global, apostar em cegos é caro.

Os estudos da McKinsey mostram que as empresas orientadas a dados têm seis vezes mais chances de reter clientes e 19 vezes mais propensas a serem lucrativas e têm 23 vezes mais chances de ganhar novos clientes. Isso significa que as evidências não substituem a visão estratégica, ela aumenta sua execução e reduz o espaço para erros caros.

O CEO analisa dados da empresa.
Decidir com dados expande a visão, reduz os riscos e multiplica os resultados (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

A lógica é simples: os dados não eliminam as incertezas, mas reduzem as margens de erro e aumentam a confiança na direção e confiança escolhidas aqui não são subjetivas, é confuso. Segundo a McKinsey, as empresas que usam dados estruturados podem crescer entre 15% e 25% acima da média do mercado.

No Brasil, 53% das decisões executivas ainda são tomadas com dados desatualizados e apenas 7% têm informações reais de tempo, de acordo com uma pesquisa publicada pela Lida Magazine. O efeito disso é previsível: as decisões estratégicas que estão sendo tomadas com base em um cenário que já mudou e, no mundo digital, as mudanças acontecem em dias, não em meses.

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Este atraso é um risco silencioso. Quando os dados não refletem a realidade, o tempo de reação aumenta, a execução perde a precisão e a empresa se torna vulnerável a jogadores mais ágeis. Em outras palavras, no mercado atual, não basta saber como decidir, é necessário decidir rapidamente e com base no presente, não no passado.

A evidência não é apenas um relatório no final do mês, é uma ferramenta de criação de valor ativa. É isso que permite às empresas reestruturar operações, antecipar tendências e personalizar experiências reais de tempo.

Cultura orientada a dados: o mecanismo real

Ferramentas avançadas, como mineração de processos e modelagem preditiva, revelam gargalos invisíveis e permitem correções quase imediatas. Mas a própria tecnologia não muda o jogo, o que muda é a cultura orientada a dados, que garante que todos, do conselho para a frente, tomem decisões com base na mesma fonte de real.

Dados da empresa de Anália.
A tecnologia ajuda, mas é a cultura orientada a dados que move decisões e transforma os resultados (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

Decidir com base em evidências não significa eliminar a coragem de liderar. Significa ter coragem com apoio. Isso significa que cada etapa dada no presente está ancorada no que o futuro já está começando a sinalizar e, no ritmo rápido da economia digital, essa pode ser a diferença entre liderar e ser liderado.



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