Brasil 0 x 0 Colômbia | Melhores momentos | Rodada 5 | A America Women’s Copa 2025, a Women’s America Cup, foi a primeira chance para muitos jogadores do time brasileiro. Entre eles, Claudia, um goleiro de Fluminense que fez o primeiro jogo como arqueiro por seis anos, ao mudar as posições da linha para as vigas. Com a ajuda de uma professora, ela descobriu a verdadeira vocação, começou sua carreira na terceira divisão e conseguiu estrear com o HopCotch na sexta -feira, no último duelo da fase de grupos do torneio. + Veja a mesa das semifinais da fêmea da Copa America que eu sempre toquei na linha, nunca imaginou ser um goleiro. A primeira vez foi em 2019, eu já trabalhei. Um professor meu me pediu para participar de jogos escolares como goleiro. Eu até me perguntei por que nunca tinha agido e nem queria. Mas ela insistiu e eu acabei cedendo, mesmo para me dar uma pausa no trabalho. Um batedor me viu tocando e me chamou para um teste. Minha mãe não queria na época, porque em sua mulher a mulher jogando futebol não daria nada … Foi algo que abriu as portas para mim novamente, eu sempre gostei do futebol de Claudia no Brasil X Colômbia para a Lívia feminina da Copa America. Tudo começou nas categorias básicas de Toledo, Paraná, um pequeno clube que na época nem sequer tinha preparadores de goleiros. O zagueiro passou dois anos na equipe, mas até pensou em desistir em 2021 pela falta de oportunidades. + Confira mais notícias de futebol feminino A pandemia tornou a situação ainda mais difícil, e Claudia acabou deixando Toledo e ficando quatro meses sem jogar. O retorno aos gramados veio com um convite para fazer testes em Grêmio, uma equipe em que conheceu o companheiro de seleção de Lorena. “Voltei ao trabalho, porque pensei que não iria mais pegar um clube”. No mesmo dia, quando cheguei em casa para almoçar, minha empresária me enviou uma mensagem dizendo que havia feito um teste no Grêmio. Renunciei novamente, passei os testes, passei um ano e meio na equipe, de junho de 2021 até o final de 2022. Não tive a oportunidade de jogar lá, mas foi um ano de aprendizado. Foi quando os jovens apareceram em minha vida, uma equipe em série A3. Minha empresária disse: “Vamos tentar, vamos dar dois passos de volta para ver se um avança” – disse o goleiro. Claudia no Brasil x Colômbia na fase de grupos da Lívia Feminina da Copa América Villas Boas / CBF Claudia foi duas temporadas na juventude e venceu dois hits consecutivos com a equipe, que hoje compete na primeira divisão. As realizações também levaram a um prêmio extra para ela: a primeira chamada para a seleção nacional no final de 2024. O goleiro se juntou a Arthur Elias em novembro daquele ano como parte do elenco que enfrentaria a Austrália em dois amistosos. + Arthur Elias convoca a seleção feminina para amistoso contra a Austrália; Veja Lista – Fiquei muito feliz. Eu até tenho o vídeo comemorando com meus amigos. Eu não tinha certeza de que seria convocado, mas uma semana antes de saber que estava na lista de visualização. Então eu passei uma semana lá em expectativa. Eu não podia contar a ninguém, apenas contei aos meus pais. Foi uma emoção sem tamanho, porque é um sonho. Todo atleta sonha em chegar à seleção, e a primeira chamada é sempre a mais especial. + Claudia está emocionada e comemora a estréia para o Brasil na Copa América: “Eu sempre sonhei com isso” estar em confronto com a Austrália trouxe o gosto de fazer parte da equipe brasileira, mas ainda assim faltava a primeira vez em campo. A chance veio com um substituto na sexta -feira contra a Colômbia, na quinta e última rodada da primeira fase da Copa América. Lorena foi titular, mas foi expulsa 24 minutos do primeiro tempo. – Foi uma loucura. Eles até me comentaram a possibilidade de estrear, mas eu não imaginei que seria nessas circunstâncias. Nós nos preparamos todos os dias, treinamos duro, sempre esperando que uma hora o momento chegue. Foi em um clássico, em um jogo difícil, mas estou feliz em estrear, por ter trabalhado o melhor possível. Foi muito emocionante para mim, porque às vezes eu nem acredito, sete anos atrás, eu estava trabalhando no mercado e hoje estou jogando pela equipe nacional, por isso é muito para digerir. É difícil para mim acreditar onde cheguei ”, disse Claudia. Claudia e Gio Garbelini em treinamento durante a Copa Mulher da América no Equador Lívia Villas Boas / CBF A estréia para o Brasil também serviu para aliviar o peso que o Sheen. Dificuldades com a adaptação à cidade, a primeira experiência na primeira divisão e a pressão dos fãs. Bom trabalho às vezes no clube, você parecia que eu não mencionou. Ocasiões e Camila em outro. Entre e faça o melhor trabalho possível. (Brasília Time).
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