A iniciativa realiza a íris das pessoas em troca de uma recompensa no WLD, a criptomoeda do projeto
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) negou um recurso apresentado pelas ferramentas para a humanidade, responsável pelo projeto mundial. A decisão foi publicada no Diário oficial da União nesta quarta -feira (6).
Isso significa que a iniciativa que prevê a varredura dos olhos das pessoas em troca de pagamentos de criptomoeda permanece proibida no Brasil. O projeto foi confundido por Sam Altman, CEO da Openai, proprietário da ChatGPT, e chegou ao país em novembro de 2024.

Riscos relacionados ao serviço não foram eliminados
A proibição de pagamento foi definida em fevereiro deste ano. Na ocasião, as autoridades brasileiras entenderam que a compensação financeira oferecida “constitui uma interferência inadequada na manifestação livre de vontade de detentores de dados”. A decisão, no entanto, não impediu o projeto de registrar novos usuários. Mesmo assim, o mundo decidiu suspender voluntariamente o registro de brasileiros de brasileiros.
Na decisão desta quarta -feira, a agência ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública enfatizou que nenhum elemento foi apresentado “para indicar que os riscos identificados pela medida preventiva foram mitigados ou eliminados”. Isso significa que a iniciativa permanece proibida de efetuar pagamentos para a digitalização.

Em um comunicado, as ferramentas para a humanidade disseram que discorda da interpretação do ANPD e pretende buscar “medidas legais adicionais”. Ele também afirmou que está comprometido em expandir o acesso à tecnologia no Brasil e que o projeto continuará disponível para os brasileiros em locais selecionados, mas de uma maneira limitada.
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O projeto é cercado por controvérsia
- Inicialmente fundada sob o nome de Worldcoin, a iniciativa foi lançada em julho do ano passado e examinou a íris das pessoas em troca de uma recompensa no WLD, o projeto Cryptocurrency.
- Segundo o próprio mundo, o objetivo é “ajudar a distinguir interações humanas reais e interações baseadas em IA, aumentar o acesso à economia digital global e proteger a privacidade on -line”.
- O sistema também permitiria, entre outras coisas, que os usuários se mostrassem on -line que são humanos, especialmente em um futuro mundo dominado pela inteligência artificial.
- No entanto, o projeto foi objeto de investigações em vários países ao redor do mundo.
- As autoridades da Alemanha, França, Portugal, Espanha, Quênia e até Brasil questionaram a maneira como a startup recebe, armazena e processa os dados biométricos obtidos.
- A principal preocupação é que não esteja respeitando as “medidas de segurança adotadas no escopo da proteção da privacidade dos usuários”.
- O mundo nega qualquer irregularidade.

Colaboração para a aparência digital
Alessandro Di Lorenzo é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e trabalha na área desde 2014. Ele trabalhou nas redações da Bandnews FM em Porto Alegre e São Paulo.