O pacote de segurança proporá ‘organização criminal qualificada’ com uma pena de até 20 anos a lei das leis para endurecer as regras contra facções criminais, segundo especialistas, repete a lógica punitivista da segurança nacional brasileira e aumenta os critérios de inspeção de suspeitos. O pacote preparado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública propõe a criação da “organização criminosa qualificada”, com uma penalidade de até 20 anos de prisão. O envio de medidas para o Legislativo ocorre uma semana após o início da maior ação do governo para combater o crime organizado, realizado em conjunto pela polícia federal e pelo IRS. “Garantir a segurança pública é confirmar o exercício completo da cidadania, pois sem segurança, direitos fundamentais, como liberdade, mobilidade e dignidade, são comprometidos”, diz o especialista em segurança pública da Academia de Serviços Militares de Giovani de Paula. As regras, de acordo com especialistas, tornam o monitoramento do acusado mais eficaz, mas visa aumentar a penalidade insuficiente para pessoas com lugares mais baixos nesses sistemas (lida abaixo). “As medidas oferecem uma ampla frente de ações. Agora, o estado sempre lidou com crimes com o endurecimento da penalidade, não é que não possamos punir, mas deve ser qualificado”, diz o diretor do Instituto de Paz, Carolina Ricardo. O texto ainda está sendo costurado pelo governo federal e entidades de supervisão e deve ser enviado à Casa Civil antes de ir para o Congresso Nacional. A segurança pública e a lógica punitivista entre as medidas citadas pelo ministério é a elevação de uma penalidade da simples organização criminosa, de 3 a 8 anos de prisão para 5 a 10 anos de prisão. Além disso, cria uma modalidade “qualificada” (mais séria), com uma pena de 12 a 20 anos de prisão. Os padrões brasileiros garantem que a segurança pública seja um direito fundamental e deve ser garantido pelo Estado. De acordo com a Constituição Brasileira de 1988, a cidadania deve ser interconectada para a lei, para que a dignidade do cidadão seja respeitada. “O plano aposta em soluções punitivistas e militarizadas e acaba repetindo a lógica de encarceramento em massa e endurecimento criminoso, que historicamente não reduziu a violência no Brasil”, analisa o antropólogo da Universidade de Brasília, Ismael Silva. “A concepção de segurança pública precisa ser brevemente reformulada no país. É impossível dissociar a segurança de outros campos da vida social”, acrescenta. No primeiro semestre de 2025, o estado brasileiro gastou mais de R $ 9,9 bilhões para manter a prisão no Brasil. Pelo prisioneiro, o custo médio é de US $ 2.504. O aumento dos especialistas em G1 -Heard considera que as medidas sugeridas pelo Ministério da Justiça reverberam as melhorias de curto prazo, mas na verdade não atendem aos interesses da população. “Em suma, estamos enfrentando um de outro plano que lida com os efeitos da violência, sem mobilizar com outros ministérios para enfrentar suas causas profundas, como desigualdade, racismo estrutural e ausência de bem-estar nos territórios mais afetados”, diz a antropóloga Ismael Silva. Atualmente, o Brasil tem uma população carcerária de 670.265 prisioneiros, de acordo com a última pesquisa realizada no final de 2024 pela Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça. Mato Grosso possui uma população carcerária de 11.000 prisioneiros tchelo figuedoento/secom-mt “Não há como separar a segurança pública da dignidade. Prevenção e repressão da violência e do crime são facetas da mesma moeda, ambos visam garantir o bem-estar, a segurança e incansavelmente promover o ideal de paz social”, diz o especialista em segurança pública Marcelle Figueira. Harding A inspeção, por outro lado, as medidas estudadas pelo ministério buscam destacar a criação de um banco de dados nacionais e fornece a possibilidade de infiltração de policiais em entidades legais para reforçar o monitoramento direto de atividades ilícitas. Segundo especialistas, são necessárias inovações para fortalecer o fortalecimento da estrutura do combate ao crime organizado e para promover a integração de dados e órgãos públicos. “Não basta supervisionar e legislação, precisamos nos conectar com outros atores para obter resultados mais eficazes. É uma boa maneira de criar ferramentas e mecanismos para fortalecer a investigação criminal”, diz o diretor do Instituto de Paz, Carolina Ricardo. O ministério também discute a alteração das regras para investigações policiais envolvendo organizações criminosas, além de melhorar as ferramentas para compartilhar dados da facção e seus membros. As outras medidas discutidas pelo ministério são: mudar o conceito sobre o que é uma organização criminosa; novas disposições da lei para combater as facções; Possibilidade de infiltrar policiais com entidades legais durante investigações em organizações criminais; Ajustar as leis para aumentar as multas de facções relacionadas a facções, como promover, criar ou financiar esses grupos; Novas regras para punir agentes públicos e empresas associadas e agir em parceria com facções; Novas punições para manter entidades legais que agem de fachada a facções, como casos de lavagem de dinheiro, por exemplo; Alterar o processo para que um membro da facção já condenado possa progredir no regime cumprindo as penalidades – que é o processo de reintegração da pessoa ligada à sociedade; Novas leis para proteger os membros do judiciário (juízes, promotores, entre outros) que combatem facções; Desenvolva novas maneiras de alocar ativos apreendidos com grupos criminais.
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