As vacinas usarão a tecnologia de mRNA, a mesma usada em alguns imunizantes contra imagens covid-19 getty via BBC, a decisão do governo dos Estados Unidos de acabar com as vacinas contra o RNA do mensageiro (mRNA) gerou uma forte reação da comunidade científica e preocupa pesquisadores de várias áreas, da infecologia à oncologia. O corte foi anunciado pela gerência de Donald Trump como parte de uma mudança de foco em “plataformas mais seguras”, como vacinas contra vírus inativadas – tecnologia mais antiga e considerada desatualizada por muitos especialistas. A medida pode atrasar ou interromper dezenas de pesquisas promissoras contra doenças como câncer, HIV, zika e o vírus síntenal respiratório, bem como um golpe para a preparação global para novas pandemias. “É um revés. As vacinas contra vírus inativadas não podem ser aplicadas a pessoas imunossuprimidas, idosas ou grávidas – precisamente os grupos mais vulneráveis”, explica Jean Gorinchteyn, infectologista e secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP). Trump quer que o retorno às vacinas contra vírus inativado seja produzido a partir do vírus real, que é cultivado em laboratório e posteriormente “morto” por processos químicos ou físicos. Esse método, usado em imunizadores como febre amarela e poliomielite, tem a vantagem de ser mais barato e fácil de armazenar. No entanto, gera uma resposta imune mais fraca e requer doses frequentes de reforço. As vacinas de RNA mensageiro representam um salto tecnológico. Eles não contêm o vírus, mas uma sequência de RNA com instruções para que o corpo produz uma proteína semelhante à do patógeno, ativando o sistema imunológico. “É como dar um bilhete ao corpo com a prescrição de como combater o inimigo, sem expor a pessoa ao risco de infecção”, explica o infectologista Luana Araújo. Além de serem mais eficazes, as vacinas de mRNA são consideradas mais seguras, especialmente para pacientes vulneráveis. E eles oferecem outra vantagem: a possibilidade de personalização, que abre caminho para aplicações além de doenças infecciosas – como o câncer. “Com a tecnologia de mRNA, fomos capazes de desenvolver vacinas terapêuticas personalizadas. Isso seria impensável com vírus inativados”, diz Fernando de Moura, oncologista da BP – a beneficência portuguesa de São Paulo. As vacinas de mRNA foram decisivas no controle do covid-19 durante a pandemia de covid-19, as vacinas de mRNA, como as desenvolvidas pela Pfizer e farmacêuticos modernos, permitiram uma resposta rápida e eficaz à emergência de saúde. Eles foram produzidos em tempo recorde, tiveram uma alta taxa de eficácia e ajudaram a reduzir as hospitalizações e mortes em todo o mundo. “Deixamos a tragédia de 2020 por causa da vacina. E foi possível graças à tecnologia de mRNA”, diz Moura. Mesmo com essa história, o governo de Trump insiste em alegações sobre a segurança dos imunizadores – que, para especialistas, reflete uma agenda política alinhada com o movimento anti -vaccina e não com base em evidências científicas. Leia também: A vacina universal sobre câncer dá um passo promissor no estudo com RNA mensageiro ‘me deu um ano de vida, foi 14’: a pesquisa clínica do câncer dribla com pacientes de última geração com terapia moderna, o câncer está se movendo para se tornarem doenças controláveis, diz o câncer de vacinas: mais de 120 estudos podem ser afetados diretamente pela vacina promissora de medicina de medicina: os vacinas contra os primeiros a vacinas: os vacinas contra os primeiros a vacinas: os vacinas contra os vacinas contra os vacinas: os vacinas contra os vacinas para os primeiros a vacinas: os vacinas contra os vacinas para os primeiros a vacinas: os vacinas contra os vacinas para os primeiros a vacinas: os vacinas contra os vacinas para os primeiros a vacinas: os vacinas contra os vacinas contra os vacinas para os primeiros a vacinas: os vacinas contra os vacinas para os primeiros a vacinas: os vacinas contra os vacinas sobre os primeiros a vacinas: os vacinas contra os vacinas sobre o câncer. Segundo Stephen Stefani, oncologista da Oncoclinicas e membro da Fundação de Saúde das Américas, existem mais de 120 estudos clínicos em andamento para tratar tumores como: melanoma. Câncer de pulmão. Glioblastoma. Próstata. Pâncreas. Ao contrário das vacinas tradicionais, elas são aplicadas após o diagnóstico como parte do tratamento. Eles identificam mutações tumorais específicas e ensinam o sistema imunológico do paciente a combatê -lo de maneira personalizada. “Muitos pacientes que falharam em tratamentos convencionais veem a última esperança nessas vacinas. Se esses estudos forem interrompidos, o impacto será devastador”, adverte Moura. O impacto global e a abertura para outros países cortados nos EUA podem abrir espaço para países como China, Índia e Brasil investirem em suas próprias plataformas de mRNA, fortalecendo a indústria local de biotecnologia. Mas esse movimento leva tempo e requer estrutura. “A decisão enfraquece a ciência global. Ao mesmo tempo, é uma oportunidade para outros países tomarem o protagonismo e investirem no desenvolvimento dessa tecnologia”, diz Gorinchteyn. Para Luana Araújo, a medida é um sintoma de uma “aliança entre ignorância e ideologia”, que nega avanços científicos comprovados e põe em risco a saúde pública. “É uma decisão criminal do ponto de vista sanitário. Nega os dados, a história da pandemia e o futuro das descobertas científicas”, diz ele. Avanço do negacionismo e hesitação da vacinação. Outro medo de especialistas é que a decisão alimenta ainda mais o movimento anti -vaccina, que vem ganhando força nos EUA nos últimos anos. “Quando a hesitação se afasta de um líder estadual, o impacto é muito maior. Isso gera medo, insegurança e empurra os investidores”, diz Stefani. A alegação do governo de que as vacinas contra o mRNA seria “instável” ou “insegura” foi refutada por várias agências de saúde, incluindo a Agência Reguladora dos EUA (FDA), que e estudos revisados por pares. “Não há provas científicas de que essas vacinas causaram doenças graves. Isso é uma notícia falsa”, reforça Moura. O que pode acontecer agora? Ainda não se sabe se os estudos em andamento serão interrompidos imediatamente ou se o corte afetará apenas novos projetos. Mas o risco existe – e se preocupa. “Se um paciente tiver doenças controladas e o centro de pesquisa perde financiamento, o tratamento poderá ser suspenso”, alerta Moura. “Vamos levar o dobro do tempo para alcançar resultados próximos. E o sofrimento adicional de pacientes estará na parte de trás daqueles que tomaram essa decisão”, conclui Luana Araújo. É #Fake que imunizado com a vacina de mRNA não poderá viajar de avião
g1