Na tarde de quinta -feira (14), por volta das 15h (horário de Brasília), a lua chega à periga, que é o ponto de sua órbita mais próxima da Terra. Na época, ele será posicionado na constelação de Áries.
De acordo com a plataforma In-sky.orgA distância da lua da Terra varia porque sua órbita não é perfeitamente circular – é um pouco oval, desenhando um caminho chamado elipse. Enquanto atravessa esse caminho elíptico em torno de nosso planeta a cada mês, sua distância varia de 356.500 km na periga e 406.700 km no Apogeus (ponto mais adiante).
O tamanho angular da estrela também varia pelo mesmo fator, entre 29,4 e 33,5 minutos de arco. Ao atingir o período, nosso satélite natural fica até 14% mais brilhante no céu quando visível. É difícil detectar isso na prática, pois as fases da lua estão mudando ao mesmo tempo.
Desta vez, por exemplo, será 61% iluminado na fase chamada “Gibosa” Waning – um termo usado quando mais da metade da lua estiver visível no céu, mas não está totalmente cheio.
Fases da lua
A lua nova marca o início do mês em calendários lunares, como muçulmanos, e em calendários lunissolares, como judeus, hindus e budistas.

Um ciclo de lunação ou lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre novas luas, é sutilmente variável, com uma duração média de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (novas, crescentes, cheias e minguantes), e cada uma dura cerca de sete dias.
Existem também os “interassocros”: uma gibosa crescente e crescente (entre a fase nova e completa) e a diminuição – atual – e um declínio (entre inundações e declives).
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Setembro traz um eclipse lunar total para quase todo o planeta
Um dos eventos astronômicos mais impressionantes do ano está chegando. Na noite entre 7 e 8 de setembro, dependendo do fuso horário, haverá um eclipse lunar visível total para grande parte do planeta – da Oceania ao Brasil. O fenômeno durará 3 horas, 29 minutos e 24 segundos, incluindo as fases parciais e totais.

Aqueles na maior parte da Ásia, a faixa oriental da África e na Austrália Ocidental poderão acompanhar o eclipse completo, conhecido como “Lua do Sangue”, do início ao fim, incluindo a fase penumbral (quando a lua começa a escurecer sutilmente). Já observadores no restante do continente africano, em grande parte da Europa, em outras áreas da Austrália e na costa leste do Brasil, verão pelo menos um trecho do viés ou de tudo.
Cerca de 60% da população mundial poderá acompanhar todo o fenômeno, enquanto até 87% terão a chance de ver pelo menos uma parte dela – desde que o céu esteja limpo. Saiba mais detalhes aqui.