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domingo, agosto 17, 2025

‘Adultização’: Motta e governistas querem votar projeto nesta semana; oposição resiste e quer mudanças no texto

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Que é Hytalo Santos, um influenciador preso por suspeita de exploração infantil, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (republicanos-PB) e os deputados da base dominante querem votar nesta semana o projeto que combate a adultização de crianças em redes sociais. Mas o movimento deve enfrentar a resistência da oposição, que promete obstruir o trabalho se o texto não for alterado. A mobilização em torno do tema ganhou força depois que o influenciador e o humorista Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, publicando um vídeo no último sábado (9) denunciando o influenciador de paraiban Hytalo Santos para exploração de menores e alertar os riscos de exposição infantil nas redes sociais. Hytalo Santos foi preso na sexta -feira (15) com o marido em Carapicuíba, Greater São Paulo. Ele é investigado pelo Serviço de Promotoria Pública de Paraíba (MP-PB) e Promotor do Trabalho (MPT) para exploração e exposição de menores em conteúdo produzido para redes sociais. Presidente da Câmara de Deputados, Hugo Motta, em Brasília, em 04/04/2025 Ueslei Marcelino/Reuters O G1 ouviu líderes da oposição que se opõem ao assunto, porque eles acreditam que a proposta entra na regulamentação das redes sociais e pode levar a “censura”. (Leia abaixo) Mas o relator do artigo, o vice Adyel Alencar (republicanos-PI), neutraliza a tese e disse que a proposta já está madura de votar. “Hoje é um texto muito maduro, procuramos não deixar a lacuna para a censura, proibição de liberdade de expressão. O relatório foi elogiado pelos especialistas mais diversos”, disse ele ao G1. O que o texto diz? O deputado apresentou a versão mais recente da proposta na terça -feira (12). O parlamentar disse que não pretende mudar o relatório, mas está aberto ao diálogo. Entre outros pontos, a proposta que o texto estabelece: regras para a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital; plataformas de culpa; e requer a retirada do conteúdo criminal, mesmo sem decisão judicial. “As ameaças do ambiente virtual são especialmente preocupantes quando direcionadas a crianças e adolescentes, cujo estágio de maturidade e desenvolvimento cognitivo os torna mais suscetíveis a práticas abusivas e criminais”, disse o relator em sua opinião. O vídeo sobre adultização do Felca Influencer tem mais de 35 milhões de visualizações sobre a reprodução do YouTube/YouTube/@Felcaseita oposição quer alterar os líderes do projeto ouvidos pelo G1, disseram que não apoiarão o voto do projeto no plenário com o texto da proposta da maneira que é. “Para nós, o projeto que veio do Senado é muito ruim. Ele tem censura. Estamos dispostos e queremos lidar com a sexualização de crianças e adolescentes, mas para nós a pergunta permanece muito nebulosa. Temos que ver como será feito, se votaremos no texto com as mudanças”, disse o líder do PL, Gostenes Cavalcante (PLJ). O líder do novo, Marcel Van Hattem (Novo-RS), disse que a proposta abre a sala de censurar manifestações “legais”. “Não há condições para votar. O texto abre a margem para efeitos colaterais que vão além da proteção dos jovens e têm o risco de regulamentação infralegal não intencional, o que pode resultar em censura de manifestações perfeitamente legais”, disse ele. Pontos questionados entre os pontos questionados é a redação de um trecho do projeto que determina a aplicação da lei a todos os produtos ou serviços de tecnologia da informação direcionados por “acesso provável” por crianças e adolescentes no Brasil. Os parlamentares avaliam que a expressão “acesso provável” é muito aberto e “desproporcional” o escopo da lei, que deve atingir apenas crianças e adolescentes. Outro ponto apontado como problemático pela oposição é a passagem que lida com sanções nas plataformas. O texto diz que a “autoridade nacional” pode aplicar sanções a grandes técnicos, como suspensão temporária ou proibição de atividades. A oposição avalia que essa definição deixa a decisão nas mãos do governo. Segundo o texto, a autoridade nacional seria uma “entidade da administração pública responsável por garantir, editar regulamentos e procedimentos e supervisionar a conformidade com essa lei em todo o território nacional”. A intenção de Motta na última quarta -feira (13), Motta prometeu as entidades da sociedade civil e os parlamentares que regem a urgência e o mérito da proposta nesta semana. A decisão simplifica a resposta da casa ao problema de exploração de crianças nas redes. Hugo Motta decidiu criar um grupo de trabalho para unificar propostas na casa e depois votar no texto, o que levaria mais de um mês. O Collegiate ainda será instalado, mas Motta decidiu votar a proposta mais madura sobre o assunto para dar uma resposta mais rápida ao problema.



g1

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